O pai de uma criança de dois anos, declarada morta após ser encontrada desacordada dentro de um veículo quente no Arizona, Estados Unidos, foi preso sob acusações de homicídio doloso em segundo grau e abuso infantil. A polícia classificou o incidente como um “evento trágico”.
De acordo com o Departamento de Polícia de Marana, Christopher Scholtes, de 37 anos, foi preso e levado para o Centro de Detenção para Adultos do Condado de Pima na manhã de sexta-feira, 12 de julho. Os policiais foram até a casa da família após receberem um relato de uma criança desacordada deixada dentro de um veículo.
Naquele dia, um aviso de calor excessivo estava em vigor na área, com temperaturas superiores a 43 graus Celsius. Durante a investigação inicial, Scholtes disse aos policiais que deixou o veículo ligado e o ar condicionado funcionando enquanto estava estacionado na entrada para não acordar sua filha, que ainda dormia na cadeirinha do carro.
A polícia relatou que ele deixou a menina e entrou em casa. Mais tarde, a mãe da criança chegou e encontrou a filha sem resposta dentro do veículo, “que já não estava mais ligado e o ar condicionado estava desligado”.
A mãe realizou massagem cardíaca na filha até a chegada de socorristas, mas a criança já chegou morta ao hospital. Após obter um mandado de busca e imagens de câmeras próximas, os detetives descobriram que a criança estava no veículo por aproximadamente três horas.
Segundo caso em duas semanas
Uma menina de 4 meses morreu após ser exposta a temperatura de 48,9 graus Celsius, segundo a AccuWeather, durante um passeio no fim de semana de 4 de julho (Dia da Independência) a um lago no Arizona, EUA. A marca quebrou um recorde que durava desde 1985, de 48,3 graus.
Tanna Rae Wroblewski estava num barco no Lago Havasu com os pais quando adoeceu repentinamente e perdeu a consciência no fim da tarde da última sexta-feira (5/7).
A família da menina tentou reanimá-la antes que paramédicos a levassem ao Centro Médico Regional de Lake Havasu. Tanna foi declarada morta após ser transportada de avião para o Hospital Infantil de Phoenix.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.