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Pacote de leis de Milei pode taxar estudantes brasileiros na Argentina

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Javier Milei entregou, na quarta-feira (27), a parte final do 'decretaço' que promete reforma liberal na Argentina.
Reprodução/Instagram

Javier Milei entregou, na quarta-feira (27), a parte final do ‘decretaço’ que promete reforma liberal na Argentina.

O presidente da Argentina, Javier Milei, enviou ao Congresso um pacote de leis que deve guiar o seu plano de estabelecer uma reforma liberal no país. No entanto, caso o pacote seja aprovado, brasileiros que estudam na Argentina podem acabar sendo prejudicados.

Atualmente, cerca de 10 mil estudantes brasileiros estão matriculados em universidades argentinas. Os jovens universitários são atraídos pela possibilidade de conseguir vagas em universidades públicas, gratuitas e sem vestibular. A maior parte desses estudantes migra para a Argentina para fazer Medicina, o curso mais concorrido do Brasil.

Se o pacote de Milei for aprovado, o ensino público passará a ter um custo aos estudantes estrangeiros. O plano também envolve a aplicação de provas, em um modelo semelhante ao Enem, para o ingresso nessas instituições.

Universidades que possuem programas de bolsas financiadas por instituições e governos estrangeiros não serão afetadas com a aprovação da medida.

Pacote de leis

Na quarta-feira (27), em seu décimo sétimo dia no poder, Javier Milei entregou 664 artigos. Essa era a última parte que restava entregar do prometido pacote de leis.

Somado aos 366 artigos entregues na última semana, o pacote contabiliza mais de mil leis. Além de uma remodelação no sistema educacional, o conjunto de leis também reivindica mudanças no sistema eleitoral vigente.

As leis pretendem acabar com as eleições primárias abertas, determinar a padronização das cédulas de voto — no momento, cada candidato emite a sua própria cédula — e possibilitar que os eleitores votem diretamente no candidato de preferência, sem a necessidade de respeitar a lista completa de um partido.

Segundo Milei, as medidas buscam limitar a intervenção do Estado, aumentar a autonomia do Executivo diante do Legislativo e atrair investimentos no país.

O Congresso vai debater o novo pacote em sessões extraordinárias convocadas pelo presidente até o fim de janeiro. Caso o pacote não seja barrado após essa etapa, as sessões ordinárias, que acontecerão em março, decidirão o futuro desses decretos.

Fonte: Internacional

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MUNDO

Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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