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Pablo Marçal vende curso de networking no mesmo site da campanha para prefeito de SP

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Pablo Marçal vende curso de networking no mesmo site da campanha para prefeito de SP
ESTADÃO CONTEÚDO

Pablo Marçal vende curso de networking no mesmo site da campanha para prefeito de SP

O ex-coach Pablo Marçal (PRTB) utiliza o mesmo site de sua campanha para prefeito de São Paulo para vender um curso de networking. A prática, de acordo com especialistas em direito eleitoral ouvidos pelo Estadão, viola a legislação. Questionado, o candidato do PRTB não comentou. A página onde Marçal vende um curso de networking por R$ 97 está dentro do site principal de sua campanha. Apesar de não haver um link direto entre as páginas, ambas compartilham o mesmo domínio

Rafael Bergamo, CEO da GoBuzz, empresa de marketing digital, explica que Marçal usou o domínio do seu site político para criar uma página de venda de produtos. Esse tipo de página é chamada de “landing page”, que segundo Bergamo consiste em uma página direta e objetiva de um site usada em estratégias de marketing digital para vender um produto ou capturar dados de contato dos usuários.

“Embora essa página não tenha um botão que direcione diretamente ao site político, a estratégia abre brecha para haver um fluxo entre suas atividades comerciais e políticas. Imagine que uma pessoa esteja navegando em uma extensão do domínio principal (na landing page), se informando sobre os produtos da empresa. Ao decidir visitar o domínio principal para obter mais detalhes sobre a empresa e os produtos, ela acaba se deparando com um site político. Isso de certa forma é uma armadilha. Você usa sua musculatura comercial para direcionar pessoas à sua frente política. A pessoa que estava apenas interessada na empresa, nos produtos, vai cair de paraquedas em uma página política”, diz ele.

Prática é vedada pela legislação eleitoral

Renato Ribeiro de Almeida, coordenador acadêmico da Academia Brasileira de Direito Eleitoral e Político (Abradep), pondera que a prática adotada por Marçal pode ser interpretada como abuso de poder econômico. “Ele, evidentemente, não poderia fazer isso, pois está misturando sua atividade empresarial com a campanha. Essa prática poderia ser interpretada como abuso de poder econômico, já que o candidato usaria sua empresa para autopromoção, o que levaria à cassação do registro ou diploma e à inelegibilidade por oito anos”, afirma Almeida. “Mesmo sem haver um link direto do site da campanha para o site do curso, se você remover o caminho específico que leva à página do curso, você será redirecionado ao site principal da campanha”, completa

Fernando Neisser, professor de direito eleitoral da Fundação Getúlio Vargas (FGV) em São Paulo, ressalta que não é permitido que um candidato misture sua atividade profissional com a política. “Entendo que o fato de haver a venda de cursos no site oficial da campanha viola a legislação eleitoral, independentemente de não haver link explícito levando de uma coisa a outra”, afirma ele.

Neisser aponta também que a “área eleitoral” do site omite o partido ao qual Marçal é filiado, o que configura outra irregularidade. “Toda propaganda eleitoral, independentemente da modalidade, obrigatoriamente deve expor o partido ao qual filiada a pessoa candidata. A omissão do partido acarreta a aplicação de multa eleitoral, bem como a determinação de correção. A mistura da campanha com a atividade comercial, a princípio, deve apenas ser cessada. Havendo outros indícios de trânsito – inclusive financeiros – entre as atividades, pode-se cogitar de uma apuração de abuso de poder econômico.”

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Fonte: Nacional

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Daltonismo em crianças: médica explica como identificar a condição

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Daltonismo em crianças: médica explica como identificar a condição
André Braga

Daltonismo em crianças: médica explica como identificar a condição

Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.

O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.

“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.

É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.

“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.

O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.

“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.

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Fonte: Nacional

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