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MUNDO

Otan: parlamento turco adia aprovação de protocolo de adesão da Suécia

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O parlamento turco adiou, nesta quinta-feira (16), a aprovação do protocolo de adesão da Suécia à Otan, etapa restante – juntamente com a aprovação da Hungria – para que o país escandinavo se torne o 32º membro da Aliança Atlântica.

A Comissão dos Negócios Estrangeiros da Grande Assembleia Nacional da Turquia reuniu-se hoje para dar luz verde ao protocolo de adesão à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), mas decidiu adiar a questão a pedido do partido do presidente turco, Recep Tayyip Erdogan.

Segundo o presidente da comissão, Fuat Oktay, a decisão do adiamento deve-se ao fato de “a questão em debate não ter sido clarificada” e porque “as negociações não estão suficientemente maduras”, segundo a agência noticiosa turca Anatólia.

Exigências de segurança

O vice-ministro dos Negócios Estrangeiros turco, Burak Akcapar, informou aos membros da comissão sobre as medidas tomadas pela Suécia para satisfazer as exigências de segurança da Turquia, afirmando que os militantes curdos já não conseguem encontrar um “espaço confortável para se movimentar na Suécia”, segundo a agência noticiosa Anadolu.

“O governo e a opinião pública sueca começaram a compreender melhor as preocupações legítimas do nosso país em matéria de segurança”, afirmou Akcapar.

No início da semana, o presidente do parlamento turco, Numan Kurtulmus, disse ao seu homólogo sueco, Andreas Norlen, numa videoconferência, que espera que o processo legislativo na Turquia seja concluído “o mais rapidamente possível”. Não foi adiantada qualquer data para retomar o processo.

Em outubro passado, Erdogan remeteu a questão da adesão da Suécia à Otan ao parlamento turco, instituição encarregada de dar o aval final a um processo lançado na cúpula de Madrid, em 2022, pela Finlândia, mas que se deparou com a oposição turca e húngara.

Bloco atlântico

Mesmo que a Grande Assembleia Nacional turca vote a favor da entrada da Suécia na Aliança Atlântica, Estocolmo terá ainda de obter a aprovação de Budapeste, uma vez que tem de ter a aprovação de todos os membros do bloco atlântico.

As autoridades turcas têm repetidamente apontado a presença de movimentos pró-curdos na Suécia, especialmente no que diz respeito a qualquer apoio ao Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), que Ancara considera uma organização terrorista.

Além disso, nos últimos meses, houve vários incidentes na Suécia envolvendo a queima de cópias do Alcorão, o livro sagrado do Islã, bem como incidentes contra o próprio Erdogan. No caso da Hungria, as suspeitas devem-se aos alegados insultos feitos ao país.

“Dizem que a Hungria não é uma democracia, mas sim uma ditadura”, afirmou o ministro dos Negócios Estrangeiros húngaro, Peter Szijjarto, em julho, acusando as autoridades suecas de se intrometerem em assuntos internos.

Fonte: EBC Internacional

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MUNDO

Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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