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Otan diz que Ucrânia fará parte da aliança militar a longo prazo

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Secretário-Geral da OTAN Jens Stoltenberg
NATO North Atlantic Treaty Organization – 12.10.2022

Secretário-Geral da OTAN Jens Stoltenberg

O secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, afirmou nesta terça-feira (28) que a  Ucrânia se tornará membro da aliança militar “a longo prazo”. A declaração foi uma resposta ao pedido de adesão de Kiev durante a invasão da Rússia .

A possível entrada da Ucrânia na Otan foi uma das justificativas para a Rússia invadir o país no dia 24 de fevereiro de 2022. 

“Os países da Otan concordam que a Ucrânia se torne membro da aliança, mas, ao mesmo tempo, é uma perspectiva de longo prazo. A questão agora é garantir que a Ucrânia continue sendo uma nação independente e soberana e, para isso, temos que apoiá-la. A guerra do presidente Putin na Ucrânia continua, e não há sinal de que ele vá mudar seus planos. Quer controlar a Ucrânia e não está se preparando para a paz, mas para mais guerra”, disse Stoltenberg durante visita à Finlândia, país candidato a adesão.

Um ano de guerra

Há quatro dias, a guerra entre a Rússia e a Ucrânia completou um ano . O conflito deixou 42,2 mil mortos, 56,7 mil feridos e outros 15 mil desaparecidos, segundo dados da Agência Reuters. Em compensação, Kiev conseguiu evitar o domínio russo sobre suas terras e, agora, mantém a disputa pela região de Donbass, tomada pelo Exército de Putin .

Desde o início da guerra, centenas de sanções foram aplicadas à Rússia pelos Estados Unidos e União Europeia. Além do fechamento do espaço aéreo, os blocos proibiram empréstimos de bancos aos russos e excluíram instituições financeiras do sistema bancário internacional, encerraram as operações do Banco Central Russo nos países e bloquearam as transmissões de mídias russas.

Houve também sanções financeiras, como congelamento de depósitos bancários, imóveis, suspensão de acordos comerciais, financiamentos em pesquisas, suspensão de financiamento do programa aeroespacial russo e até tentativas de tirar a Rússia do Conselho de Segurança da ONU.

As medidas, porém, não surtiram o efeito esperado e Putin manteve os ataques.

Atualmente, a Ucrânia, tenta buscar apoio do Ocidente para armamentos, tanques e aviões militares para compor sua tropa. Estados Unidos e Alemanha já enviaram tanques ao governo de Zelensky , enquanto a Polônia colabora com o treinamento dos soldados ucranianos.

O presidente norte-americano, Joe Biden, em visita surpresa à Kiev, anunciou um pacote de US$ 500 milhões em ajuda militar à Ucrânia. 

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Fonte: IG Mundo

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MUNDO

Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
Sputnik

Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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