A organização sem fins lucrativos StandWithUs, presente nos cinco continentes e que apresenta a cultura de Israel, divulgou um pronunciamento após a fala do presidente Lula a respeito das ações tomadas por Israel no confronto contra o Hamas, feita durante o evento para sancionar as reformulações da lei de cotas.
Para a organização, essas afirmações, contudo, são graves. Para eles,o presidente brasileiro equiparou Israel, um “Estado democrático com um grupo terrorista com intentos abertamente genocidas que massacrou cerca de 1.200 pessoas – dentre elas, três brasileiros – e sequestrou 240 pessoas”.
Ainda segundo a StandWithUs, o Estado judeu tem buscado observar as regras do direito internacional humanitário. “É justamente por isso, inclusive, que tem alertado com antecedência aos civis da Faixa de Gaza onde serão os bombardeios para que eles possam se deslocar. As operações militares têm se concentrado principalmente ao norte do território”, diz a nota.
A StandWithUs segue seu pronunciamento, dizendo que desde o dia 5 de novembro Israel tem aberto corredores para os civis evacuarem as zonas de conflito e feito pausas humanitárias. “Há inúmeros relatos, porém, de que o Hamas têm impedido esses civis de se deslocarem e até mesmo confiscado parte da ajuda enviada”.
O presidente da StanWithUs, André Lajst, encerra dizendo: todas as vidas perdidas nesse conflito são de igual valor, palestinas e israelenses, e é lastimável que tantos civis inocentes estejam morrendo. Justamente por causa disso, é necessário compreender corretamente as causas dessa tragédia
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.