Na convenção democrata realizada na quarta-feira (21), onde Tim Walz aceitou a nomeação como candidato a vice de Kamala Harris para as eleições presidenciais dos Estados Unidos, Oprah Winfrey roubou a cena. A apresentadora e personalidade mais famosa dos EUA apareceu de surpresa, após performance de Stevie Wonder e participações do comediante Kenan Thompson e da atriz Mindy Kaling.
“Nós não somos tão diferentes dos nossos vizinhos”, disse Oprah que também pediu pela união democrática, independentemente da escolha partidária. “Se a casa de um vizinho está pegando fogo, não perguntamos sua raça, religião ou em quem votaram. Nós fazemos o que for preciso para salvá-los.”
“E se for uma dona de gatos sem filhos…”, disse Winfrey, referindo-se à uma famosa fala do vice de Donald Trump, J.D. Vance, “bom, nesse caso, a gente também tenta salvar o gato.”
Oprah realizou um discurso carregado de patriotismo, com o objetivo de retratar o espírito americano como cooperativo, diligente e perseverante, alinhando-se com a estratégia da campanha democrata.
“Há pessoas que querem que você veja nossa nação como nós contra eles, querem assustar você, dominar você. Há pessoas que dizem que livros são perigosos e fuzis são seguros. Nós estamos acima dos velhos truques e armadilhas que usam para nos distrair do que realmente importa. Somos melhores do que tuítes ridículos”, disse a apresentadora.
Oprah falou ainda sobre segregação e ressaltou que “agora é hora de abrir caminho para outra menina negra”.
“Parece que alguém fez um trabalho excelente de mostrar a essa menina como desafiar quem está acima e empoderar quem está embaixo. Instigaram paixão por justiça e liberdade”, referindo-se a Kamala.
“Em breve, muito em breve, vamos ensinar aos nossos filhos e netos que essa criança, filha de uma mãe indiana e um pai jamaicano, dois imigrantes”, declarou, interrompida por palmas. “Eles são os pais da 47ª presidente dos EUA”, completou Oprah, sendo ovacionada em seguida.
“Vamos escolher lealdade à Constituição em vez de lealdade a qualquer indivíduo. Vamos escolher otimismo em vez de cinismo. Vamos escolher inclusão em vez de vingança. Vamos escolher bom senso em vez de nonsense”, disse, sob fortes palmas. “Porque isso é o melhor dos EUA.”
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.