Sou o Marcos Susskind, aquele com quem você bateu papo algumas vezes na porta do Cine Vitrine. Daqueles papos ficaram uma boa impressão que se desfez totalmente após a leitura de seu vergonhoso artigo na Folha.
É bastante compreensível que Judeus se identifiquem com Israel e que Árabes, como você, se identifiquem com a causa Palestina. Até aqui, nada estranho.
O estranho e inadmissível é transformar está identificação em pregação de ódio, em manipulação vil, em desinformação – exatamente o que você fez no seu inaceitável texto.
Juca, você é bem informado e culto – e eu posso atestar isso pelas nossas conversas. E, por ter conhecimento do que ocorre no Oriente Médio, sua publicação é repleta de falsidades e mentiras.
Você sabe – e sabe bem – que a Rússia atacou a Ucrânia sem ter sido provocada. Você também sabe – e sabe bem – que Israel não atacou Gaza – foram os terroristas do Hamas que invadiram Israel, massacraram, seviciaram, estupraram, queimaram vivos e até assaram no forno um recém nascido. Mais que isso, levaram 254 inocentes como reféns, gente que estava num show de música ou que dormia em suas residências. São mulheres, são idosos, são jovens e até bebês de colo feitos prisioneiros por terroristas bandidos desalmados, sedentos de sangue e de mortes.
Israel reagiu ao ataque, mas antes de fazê-lo exigiu a volta dos reféns e esperou três longos dias por uma resposta que não veio – você também sabe disso.
Por tudo o que descrevi, só me cabe considerá-lo um manipulador, mentiroso, mal intencionado antissemita.
Caso você alegue que não conhecia os fatos, então a situação se torna desgraça, pois um jornalista que se preze precisa se informar antes de escrever distorção da verdade.
Saiba que meu apreço se transformou em desdém por você. Espero que nossos caminhos não voltem a se cruzar.
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal iG
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.