No dia 1º deste mês, em Ceilândia , os fiscais inspecionaram uma loja agropecuária e encontraram várias irregularidades. O estabelecimento não possuía registro junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e não mantinha controle de temperatura dos refrigeradores. Além disso, comercializava produtos fora do prazo de validade, não registrados e fracionados. Produtos veterinários controlados eram vendidos sem a retenção de receita, e o local não dispunha de armazenamento seguro para esses itens.
Durante a operação, foram apreendidos 262 produtos irregulares, incluindo itens vencidos, fracionados e sem registro, 137 medicamentos de controle especial e 205 litros de agrotóxicos impróprios para comercialização, dos quais 5 kg estavam fracionados.
“Fiscalizamos as lojas agropecuárias para ver se elas estão em situação regular de comercialização de medicação de uso veterinário e também de produtos que tenham controle agronômico. Nesse caso, é importante porque retiramos medicações vencidas e também fazemos o controle e verificamos se está sendo recolhido o receituário agronômico, se estão sendo verificadas as prescrições para que a população do Distrito Federal esteja protegida”, afirma o secretário de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, Rafael Bueno.
Ovos sem selos
Em 30 de julho, uma fiscalização de rotina na BR-020 interceptou dois veículos tipo picape que transportavam aproximadamente 900 kg de ovos de galinha (equivalentes a 18 mil ovos) sem procedência comprovada e sem os selos de inspeção obrigatórios (SIF, SID ou Sisbi). As embalagens não apresentavam indicativos de inspeção oficial, caracterizando o transporte e a comercialização como clandestinos.
“É muito importante a realização do trabalho da defesa agropecuária, uma vez que retira de circulação alimentos sem o devido controle sanitário, sem o devido registro sanitário, o que expõe a saúde da população do Distrito Federal”, pontuou Bueno.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.