Uma operação conjunta da Polícia Civil , Militar e Federal do Rio Grande do Norte deflagrada na manhã desta sexta-feita (17) cumpre 30 mandados de prisão e 24 de busca e apreensão contra integrantes de uma facção criminosa suspeita de organizar e realizar ataques no estado desde a madrugada da última terça-feira (14).
A quadrilha que é alvo da operação é ligada a José Kemps Pereira de Araújo, de 45 anos, mais conhecido como Alicate, apontado como um dos chefes da facção “Sindicato do Crime”, segundo a Secretaria de Segurança Pública do Rio Grande do Norte.
O criminoso foi transferido da penitenciária de Alcaçuz para o presídio federal de Mossoró na última terça-feira (14) após o início dos ataques em diversas cidades do estado. A transferência visava conter conter as ações criminosas, que queimaram e atiraram contra comércios, prédios públicos, bases da PM e veículos.
A Operação Normandia cumpre mandados em Natal, Parnamirim e Nísia Floresta, segundo a Polícia Federal. O inquérito que investiga os suspeitos foi aberto no ano passado.
A atuação do grupo ocorre, principalmente, na região do litoral sul potiguar. De acordo com os agentes, a facção é responsável por crimes como tráfico de drogas, assaltos, assassinatos e tentativas de assassinato contra quatro agentes de segurança pública nos últimos cinco anos. Um policial e a mulher de um outro agente já foram mortos pelos bandidos nesse período.
A quadrilha movimenta cerca de R$ 150 mil por mês, apontam as investigações. Esse dinheiro era repassados para o “Alicate”, segundo a polícia.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.