Agronegócio

Operação padrão dos auditores da Recita preocupa o setor

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Desde quarta-feira (21.02) os auditores fiscais federais agropecuários deflagraram uma operação em todos os frigoríficos do país registrados no Sistema de Inspeção Federal (SIF).

A estratégia é semelhante à usada por outros setores do funcionalismo público, buscando melhores salários e reestruturação da carreira. O movimento gera apreensão na produção de carnes no Brasil.

Especialistas destacam riscos relacionados ao transporte de cargas vivas durante essa paralisação, enquanto associações já reportam dificuldades que podem prejudicar o setor.

Apesar de algumas fontes indicarem que o trânsito de cargas vivas permanece normal, relatos de problemas logísticos surgem, sinalizando potenciais consequências negativas para a indústria frigorífica.

A extensão do movimento pode resultar em maior ociosidade nas unidades de produção, comprometendo o abastecimento de animais e impactando a produção de carnes.

Até o momento, as operações frigoríficas mantêm-se dentro da programação estabelecida, mas especialistas destacam a necessidade de monitoramento contínuo, dada a ausência de resolução nas negociações entre o governo e o sindicato dos fiscais agropecuários.

Se o movimento persistir, além de prejudicar a produção, poderá impactar as exportações de carne e a saída de produtos perecíveis, gerando repercussões negativas em toda a economia.

A mobilização dos fiscais agropecuários já provoca impactos iniciais em diversos estados, com relatos de atrasos na produção e certificação de carnes de aves, suínos e bovinos, assim como de ovos.

A Associação dos Criadores de Mato Grosso destaca que a escala de abates aumentou recentemente, intensificando os prejuízos. Embora reconheçam a relevância das reivindicações dos servidores, as entidades ressaltam a preocupação para que o movimento não comprometa a atividade agropecuária.

Fonte: Pensar Agro

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