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Agronegócio

Operação padrão dos auditores da Recita preocupa o setor

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Desde quarta-feira (21.02) os auditores fiscais federais agropecuários deflagraram uma operação em todos os frigoríficos do país registrados no Sistema de Inspeção Federal (SIF).

A estratégia é semelhante à usada por outros setores do funcionalismo público, buscando melhores salários e reestruturação da carreira. O movimento gera apreensão na produção de carnes no Brasil.

Especialistas destacam riscos relacionados ao transporte de cargas vivas durante essa paralisação, enquanto associações já reportam dificuldades que podem prejudicar o setor.

Apesar de algumas fontes indicarem que o trânsito de cargas vivas permanece normal, relatos de problemas logísticos surgem, sinalizando potenciais consequências negativas para a indústria frigorífica.

A extensão do movimento pode resultar em maior ociosidade nas unidades de produção, comprometendo o abastecimento de animais e impactando a produção de carnes.

Até o momento, as operações frigoríficas mantêm-se dentro da programação estabelecida, mas especialistas destacam a necessidade de monitoramento contínuo, dada a ausência de resolução nas negociações entre o governo e o sindicato dos fiscais agropecuários.

Se o movimento persistir, além de prejudicar a produção, poderá impactar as exportações de carne e a saída de produtos perecíveis, gerando repercussões negativas em toda a economia.

A mobilização dos fiscais agropecuários já provoca impactos iniciais em diversos estados, com relatos de atrasos na produção e certificação de carnes de aves, suínos e bovinos, assim como de ovos.

A Associação dos Criadores de Mato Grosso destaca que a escala de abates aumentou recentemente, intensificando os prejuízos. Embora reconheçam a relevância das reivindicações dos servidores, as entidades ressaltam a preocupação para que o movimento não comprometa a atividade agropecuária.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Perspectiva de aumento na área de arroz e feijão na safra 24/25

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Em meio aos desafios climáticos que se apresentam a cada nova safra, arroz e feijão devem apresentar novo crescimento no volume a ser colhido no ciclo 2024/2025. A alta é influenciada pela ligeira recuperação na área plantada dos dois principais produtos de consumo dos brasileiros, como mostra a 12ª edição das Perspectivas para a Agropecuária. A publicação, divulgada nesta terça-feira (17) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em parceria com o Banco do Brasil (BB), aponta ainda que a produção de grãos na temporada 2024/2025 tem potencial para atingir 326,9 milhões de toneladas, o que seria um novo recorde na série histórica.

De acordo com a análise da Conab, a projeção é de um incremento na área destinada ao arroz na temporada 2024/2025 mais intenso do que o identificado na safra 2023/2024. Os preços e a rentabilidade da cultura encontram-se em um dos melhores patamares históricos para o produtor. Com isso, a perspectiva é de uma alta expressiva de 11,1% na área destinada para o grão, e uma produção que deve ficar em torno de 12,1 milhões de toneladas, recuperando o volume obtido na safra 2017/2018. Para a safra de 2024/2025, a perspectiva de maior disponibilidade interna do grão, aliada à demanda aquecida do mercado internacional pelo arroz brasileiro, e a projeção de arrefecimento dos preços internos, abre espaço para um possível aumento das exportações do produto, que podem chegar a 2,0 milhões de toneladas.

Dupla do arroz no prato dos brasileiros, o feijão também tende a apresentar aumento na área no próximo ciclo. Projeta-se um incremento de 1,2% em relação a 2023/2024. Como a produtividade das lavouras tende a apresentar ligeira queda, a colheita da leguminosa deverá se manter dentro de uma estabilidade próxima a 3,28 milhões de toneladas, a maior desde 2016/2017. Com isso, a produção segue ajustada à demanda e deverá continuar proporcionando boa rentabilidade ao produtor.

A Conab também prevê um novo aumento para a área destinada à cultura do algodão, podendo chegar a 2 milhões de hectares, elevação de 3,2% em relação à safra 2023/2024. Na região do Matopiba, que engloba Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, é onde se espera o maior crescimento em termos proporcionais. Os produtores têm investido na fibra, uma vez que o produto apresenta boa rentabilidade em relação a outros grãos, grande facilidade de comercialização antecipada e excelente competitividade em termos de preço e de qualidade da pluma brasileira no mercado internacional. Esses fatores influenciam na expectativa de produção da temporada 2024/2025, quando se espera uma colheita de 3,68 milhões de toneladas apenas da pluma.

Fonte: Pensar Agro

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