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MATO GROSSO

Operação Lei Seca resulta em 28 pessoas presas por embriaguez em Várzea Grande e Sinop

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Operação de Lei Seca realizada em Várzea Grande e Sinop (480 km da Capital), na madrugada e na noite de domingo (28.05), resultou na prisão de 28 pessoas por embriaguez. Ao todo foram realizados 224 testes de alcoolemia.

A 58ª edição do ano, em Várzea Grande, ocorreu na Rua da Guarita, no bairro Vila Arthur, a partir das 17h. Foram realizados 129 testes de alcoolemia, sendo que três pessoas apresentaram sinais de embriaguez e foram detidas.

Durante a operação também foram emitidos 63 Autos de Infração de Trânsito (AIT) e removidos 45 veículos, sendo 40 carros e 5 motocicletas.
Já em Sinop, a 6ª Operação Lei Seca foi realizada simultaneamente nas avenidas das Figueiras e Magda Pissinatti, no bairro Santa Cecília, a partir de 2h. Foram realizados 95 testes de alcoolemia e 25 pessoas foram detidas por sinais de embriaguez.

Além disso, foram lavrados 149 Autos de Infração de Trânsito (AIT) e removidos 53 veículos, sendo 35 carros e 18 motocicletas.

As operações foram realizadas por agentes de órgãos de de trânsito e de forças policiais municipais e estaduais. Participaram das operações o Gabinete de Gestão Integrada (GGI), Batalhão de Trânsito Urbano e Rodoviário da PMMT, Deletran, Detran, Ciretran, Polícia Penal, Socioeducativo, Polícia Civil, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Politec e Guardas Municipais.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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