Operação deflagrada na manhã desta terça-feira (28) pela Polícia Federal (PF) investiga a movimentação de mais de R$ 270 milhões por suspeitos de comprar ouro da Terra Indígena Yanomami.
De acordo com a corporação, estão sendo cumpridos três mandados de busca e apreensão e bloqueio de bens, expedidos pela 4ª Vara Federal Criminal da Justiça Federal em Roraima.
As investigações, segundo a PF, tiveram início após denúncia anônima indicar que o proprietário de uma loja de materiais para construção do estado estaria utilizando a empresa para movimentar valores para aquisição de ouro de origem criminosa.
“Análises da movimentação dos envolvidos endossaram as suspeitas, de forma que eles receberiam valores de centenas de pessoas físicas e jurídicas relacionadas com o comércio de minerais. Algumas, inclusive, alvos de outras ações da Polícia Federal.”
Ainda de acordo com a corporação, o suspeito teria movimentado R$ 162 milhões. Outro suspeito, cujos rendimentos declarados são de apenas R$ 40 mil, teria movimentado em suas contas mais de R$ 12 milhões.
“No total, os envolvidos investigados no esquema teriam movimentado R$ 271 milhões em um período de quatro anos”, informou a PF.
O nome da operação, Nau dos Quintos, faz menção à embarcação responsável pelo transporte de parcela do ouro retirado do Brasil destinada à Portugal durante o período colonial.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.