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MATO GROSSO

Operação da Polícia Civil mira grupo envolvido com tráfico de drogas em diversos bairros de Cuiabá

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Dezoito ordens judiciais com foco na identificação e prisão de fornecedores de drogas instalados em bairros da Capital são cumpridos pela Polícia Civil, na manhã desta quinta-feira (15.08), na Operação Malo, deflagrada pela Delegacia Especializada de Repressão a Entorpecentes (DRE). A operação busca a repressão ao tráfico de drogas nos bairros Jardim Colorado, Altos da Serra, Santa Izabel e Três Barras, em Cuiabá.

As ordens judiciais, sendo sete mandados de prisão preventiva, nove de busca e apreensão domiciliar e dois de bloqueios judiciais, foram expedidas pelo Juízo do Núcleo de Inquéritos (Nipo) de Cuiabá e são cumpridas com apoio das unidades da Diretoria de Atividades Especiais da Polícia Civil.

A investigação realizada pela Delegacia Especializada de Repressão a Entorpecentes iniciou em meados de 2023, após várias apreensões de drogas e prisão de suspeitos no bairro Novo Colorado, que resultaram na identificação de outros alvos.

Dentre os investigados, foi identificado o líder do grupo criminoso, sendo com base nos elementos apurados, representado pela expedição de mandado de prisão preventiva em seu desfavor e dos outros envolvidos.

Também foi representado pelo cumprimento de mandado de busca e apreensão em relação a todos os investigados, com a decisão de busca e apreensão e bloqueio judicial de valores.

Malo

O nome da operação indica maldade, mau, e é referência ao principal suspeito, que é conhecido por sua periculosidade e maldade, em razão de salves e armamentos ostentados.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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