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POLÍCIA

Operação cumpre mandados contra autores de golpe que causou prejuízo de R$ 522 mil a vítima de MT

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A Delegacia Especializada de Estelionatos e Outras Fraudes de Cuiabá deflagrou, nesta quinta-feira (01.08), a Operação Falso Boleto contra golpistas que causaram um prejuízo de R$ 522 mil a uma vítima em Mato Grosso.

Foram cumpridas quatro ordens judiciais nas cidades de Goiânia (GO) e em Rondon do Pará (PA), sendo duas de busca e apreensão domiciliar e duas ordens de sequestro de bens e indisponibilidade de valores, no montante de R$ 522 mil, das contas dos alvos investigados.

Nas residências do alvos, os policiais apreenderam aparelhos celulares e notebooks. Em um dos computadores foi flagrado um diálogo entre os golpistas combinando uma das fraudes de falsos boletos.

Os cumprimentos dos mandados contaram com apoio da Polícia Civil do Pará, e do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes, do DEIC, da Polícia Civil de Goiás.

Falso boleto

A investigação começou em abril deste ano, quando a vítima procurou a Polícia Civil em Cuiabá e denunciou que foi lesada pelo golpe do falso boleto.

O funcionário da área administrativa da fazenda da vítima relatou que enviou no endereço eletrônico da proprietária sete boletos para pagamentos. A dona da fazenda pagou todos os boletos, mas dois deles tiveram os códigos de barras modificados, sendo que a fazenda recebeu, no e-mail, os boletos já alterados.

O beneficiário original dos boletos é o banco Itaú, porém os que estavam alterados constavam como favorecido a empresa Google Brasil Internet, totalizando R$ 521.986,40.

O administrador da fazenda entrou em contato com os bancos Itaú e do Brasil comunicando a fraude e depois procurou a Polícia Civil.

A Delegacia de Estelionatos instaurou inquérito para apurar o golpe e conseguiu comprovar que os valores dos falsos boletos não eram devidos à Google Brasil e a empresa fez o reembolso à vítima.

Foram identificados dois suspeitos que realizaram o golpe, moradores de Goiânia e do interior do Pará.

O delegado responsável pela investigação, Jean Paulo Nascimento, explica que, no golpe do falso boleto, os criminosos descobrem, por meio de pesquisas na internet, informações sobre as pessoas e fraudam os dados das vítimas, alterando os códigos de barras dos boletos, mas deixando como se fossem os originais.

“Dessa forma, a vítima acredita que está pagando um boleto verdadeiro, mas no código de barras ou Pix constam informações que direcionam o valor para a conta dos golpistas”, esclarece.

Vazamento de dados

O delegado acrescenta ainda que, a partir de vazamentos de dados, os golpistas conseguem acesso aos hábitos de consumo e informações pessoais e passam a ter informações sobre as contas mensais das vítimas, por exemplo, e de onde são.

“A partir disso, a fraude será adulterar um boleto, fazendo a reedição do documento e o mantendo como se fosse a conta original esperada pelo consumidor. O golpe agora também altera o QR Code do Pix, conforme alerta de empresas de segurança cibernética no País, e ocorre diretamente do e-mail da vítima. Por isso o consumidor deve ficar sempre atento ao pagar um boleto, bem como deve verificar se houve alteração no nome do destinatário após a leitura do código de barras ou via o QR-Code do Pix”, alerta Jean Paulo.

Como se prevenir

Desconfie de boletos relativos a compras não realizadas ou que estejam com o destinatário diferente daquele usual, principalmente em nomes de instituições bancárias ou empresas.

No momento de pagar um boleto, confira se o banco que aparece na tela de pagamento é o mesmo que está no boleto, veja o valor, data de vencimento, nome do beneficiado e demais dados. Se desconfiar dos dados, entre em contato com a empresa ou instituição emissora do boleto.

Quem se sentir lesado, deve procurar imediatamente uma Delegacia da Polícia Civil e registrar a ocorrência. O pré-registro pode ser feito também pela Delegacia Virtual: https://portal.sesp.mt.gov.br/delegacia-web/pages/home.seam

Fonte: Policia Civil MT – MT

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POLÍCIA

PRF Apreende mais de 400 Kg de Drogas em Caminhão Frigorífico na BR-364, em Rondonópolis-MT

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Na noite de 7 de novembro, uma equipe da Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu mais de 400 kg de drogas durante uma abordagem no km 211 da BR-364, em Rondonópolis (MT). A carga ilícita foi encontrada em um caminhão frigorífico. O motorista afirmou que receberia uma quantia em dinheiro para transportar o entorpecente de Pimenta Bueno (RO) até Belo Horizonte (MG).

Durante a fiscalização, os policiais notaram sinais de manipulação nos parafusos das travas das portas do baú frigorífico, o que motivou uma inspeção detalhada. Dentro do compartimento, foram encontrados sacos de diferentes cores contendo cloridrato de cocaína, pasta base e skunk, totalizando aproximadamente 424 kg. Um teste preliminar confirmou a presença das drogas.

O condutor foi preso em flagrante e encaminhado, junto com o caminhão e materiais apreendidos, à Delegacia da Polícia Federal em Rondonópolis.

Fonte: PRF – MT

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