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MATO GROSSO

Operação Cerco Total cumpre 16 mandados contra envolvidos em tentativa de homicídio em Colíder

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A Delegacia da Polícia Civil de Colíder cumpriu, nesta terça-feira (05.11), na Operação Cerco Total, 16 mandados de prisão e de buscas contra investigados por tráfico de drogas e tentativa de homicídio.

Durante o cumprimento das 12 ordens judiciais de buscas e quatro de prisão, foram apreendidas porções de entorpecentes nos endereços alvos da operação e três suspeitos foram detidos em flagrante por tráfico de drogas.

A Operação Cerco Total é resultado de uma investigação da Delegacia de Colíder para esclarecer uma tentativa de homicídio ocorrida no dia 8 de outubro deste ano. Na ocasião, quatro criminosos foram ao bairro Celídio Marques e tentaram executar um adolescente que tinha sido apreendido em flagrante por ato infracional análogo ao crime de tráfico de drogas, no ano passado.

Na época em que o adolescente foi apreendido, um gerente do tráfico de drogas na cidade também foi preso. A mando deste criminoso, foi decretada a execução do adolescente.

A investigação identificou os executores e mandantes da tentativa de homicídio do menor de idade e a Polícia Civil representou ao Poder Judiciário pelas buscas e apreensões e prisões temporárias dos envolvidos.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Promotor aborda impactos do racismo no Sistema de Justiça

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Um bate-papo sobre os impactos do racismo no sistema de Justiça, realizado nesta quarta-feira (06) com o promotor de Justiça em Mato Grosso Carlos Rubens Freitas Oliveira Filho, abriu a série de entrevistas da campanha “Atitudes vencem o Racismo”, lançada este mês pelo Ministério Público do Estado de Mato Grosso e parceiros. As entrevistas ocorrem uma vez por semana, sempre às quartas-feiras, das 9h às 10h, na Rádio CBN Cuiabá, com transmissão ao vivo nos canais do MPMT e da emissora no YouTube.

“Vivemos em uma sociedade estruturalmente racista”, ressaltou o promotor de Justiça, já na abertura da entrevista. Ele falou sobre racismo estrutural e institucional. “Dificilmente alguém se considera racista, mas essa seria uma nuance individual. A questão é muito mais complexa”, alertou.

O entrevistado propôs aos ouvintes uma reflexão sobre a realidade dentro do sistema penitenciário no país, que tem em sua maioria pessoas pretas e pardas. Falou ainda sobre o número de adolescentes negros mortos e da repercussão que os crimes têm quando as vítimas são pretas ou brancas.

 “Quando essa morte muda o tom da pele, nos casos em que as vítimas são brancas, a repercussão é muito maior”, observou. Todavia, conforme o promotor de Justiça, as leis que tratam dos crimes de racismo e injúria racial vêm evoluindo ao longo da história. “Isso é um ponto de partida muito importante, mas as normas precisam ser transformadas em atitudes dentro dos autos”, destacou.

Ele enfatizou a necessidade de o sistema de Justiça ser visto pelas vítimas como um parceiro. “A vítima precisa ter a certeza de que será acolhida pelo sistema de Justiça, que a polícia não vai entender a sua denúncia ou queixa como um ‘mimimi’. Não podemos fazer juízo de valores prévios, é preciso ouvir e entender a dor que vem do outro”, afirmou.

Na entrevista, o promotor de Justiça abordou também o mito do racismo reverso, origens do racismo e do proibicionismo no Brasil, racismo recreativo, entre outros aspectos. Apresentou ainda dicas de livros sobre o tema: Pacto da Branquitude, da autora Cida Bento; Escritos de uma Vida, de Sueli Carneiro; Sentenciando o Tráfico, de Marcelo Semer; e Na Mira do Fuzil, de Rachel Gouveia Passos.

Assista aqui a íntegra da entrevista

Fonte: Ministério Público MT – MT

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queiroz

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