A Operação Apito Final que, nesta terça-feira (02.04), desarticulou um esquema de tráfico de drogas e lavagem de dinheiro que movimentou R$ 65 milhões em dois anos, representa um divisor de águas na Segurança Pública de Mato Grosso, de acordo com o secretário estadual de Segurança Pública, César Roveri. A ação da Polícia Civil tem a participação de 150 agentes de segurança.
“É uma operação muito importante para a segurança pública, mas mais importante ainda para o cidadão mato-grossense que vê o resultado dos investimentos dos impostos que ele paga sendo convertido em grandes ações policiais, desarticulando o crime organizado. A Operação Apito Final é um divisor de águas na Segurança Pública”, declarou.
A operação cumpre 54 mandados judiciais, sendo 25 de prisão e 29 de busca e apreensão; o sequestro de 45 veículos e bloqueio de 25 contas bancárias da organização criminosa, em Cuiabá, Chapada dos Guimarães, São José dos Quatro Marcos e em Maceió (AL).
Segundo o secretário, a estrutura da Segurança Pública de Mato Grosso atendeu as necessidades das equipes de investigadores de acordo com o nível de complexidade exigido na investigação, que foi conduzida pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO). O trabalho durou cerca de dois anos e contou com a participação da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec).
“É um trabalho científico realizado pela Polícia Civil, com perícias realizadas pela Politec, enfim, por toda a segurança pública. Isso requer tempo e investigações profundas para que a gente tenha esses resultados de apreensões e possamos realmente atingir o patrimônio do crime organizado”, pontuou.
Para Roveri, a desarticulação dessa organização criminosa, que usava vários meios para tentar ocultar a origem do dinheiro ilegal de uma facção criminosa, incluindo investimento em times de futebol, demonstra que o Governo tem realizado um combate eficaz ao crime organizado.
“O Governo do Estado tem adotado tolerância zero com o crime organizado para retirar os criminosos de circulação e a população possa ter mais segurança”, enfatizou.
A operação
O alvo principal da operação era Paulo Witer Farias Paelo, apontado nas investigações como líder do esquema, e o que foi capturado quando participava de um jogo de futebol, em Maceió, na última sexta-feira (29.03) junto com outros três suspeitos de integrar a organização.
Já nesta terça-feira o advogado de Paulo Witer foi preso quando foi para Alagoas defender o acusado.
As investigações do GCCO apuraram que Paulo atuava como tesoureiro da organização e usava diversas pessoas como ‘laranjas’ para adquirir imóveis, comprar e vender de carros e locar veículos com o dinheiro do crime.
A Polícia Civil de Mato Grosso, por meio da Delegacia de Guarantã do Norte, prendeu, nesta quinta-feira (21.11), um homem com mandado de prisão expedido pela Justiça do Estado de Minas Gerais.
O foragido vinha sendo procurado pelo crime de tráfico de drogas, após ser preso na cidade de Uberlândia (MG) com entorpecentes trazido do Paraguai.
Na época dos fatos ele foi preso em flagrante, mas foi colocado em liberdade condicional mediante uso de tornozeleira eletrônica.
No entanto, o homem rompeu o equipamento e fugiu. Diante da conduta, ele acabou tendo a prisão decretada pelo rompimento de tornozeleira eletrônica e pelo tráfico de drogas.
Ao ser localizado pelos policiais civis em Guarantã do Norte, ele foi conduzido para as providências cabíveis e colocado à disposição da Justiça.