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MUNDO

ONU relata escassez de combustível em Gaza e alerta paralisação

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Hospital em Gaza
Divulgação/OMS – 17.10.2023

Hospital em Gaza

A agência da ONU para refugiados palestinos em Gaza informou que o depósito de combustível secou . Caso não seja reabastecido, dentro de alguns dias, a UNRWA não vai conseguir reabastecer os hospitais, remover resíduos e fornecer água potável às pessoas em Gaza. A informação foi dada pelo chefe da agência, o comissário-geral Philippe Lazzarini, nesta segunda-feira (13).

Mais de 800 mil pessoas estão sendo abrigadas pela UNRWA. Esse montante seria o equivalente à metade da população total de habitantes de Gaza. Eles fugiram de suas casas desde os bombardeios que Israel vem promovendo em Gaza há um mês. Os ataques são uma resposta ao atentado terrorista promovido pelo grupo extremista Hamas contra Israel, no dia 7 de outubro.

Segundo a declaração dada por Lazzarini aos doadores, a agência estaria esvaziando lentamente o depósito de combustível na fronteira de Israel, local que tinha as reservas estratégicas. “Esse reservatório agora está vazio”, afirmou o comissário.

“Se projetarmos alguns dias, até o dia 14 de novembro isso afetará gravemente as ambulâncias e as principais operações hospitalares. Alguns deles (hospitais) têm um pouco de energia solar, mas é marginal, então esses hospitais param de funcionar”, disse Lazzarini.

Diversos hospitais em Gaza tiveram as suas atividades encerradas devido aos danos casados pelas investidas israelenses, e outros pela falta de combustíveis. Dentre eles, está o al-Quds, considerado um dos principais hospitais no norte de Gaza.

As Forças Armadas de Israel se recusaram em transferir uma parte do combustível para Gaza , dizendo que o conteúdo poderia ser desviado para o Hamas, visando vantagens militares.

Além do abastecimento dos hospitais, a UNRWA utiliza o combustível para remover os resíduos sólidos dos campos, que estão cada vez mais superlotados no sul de Gaza. Com o esvaziamento, os serviços serão interrompidos em breve.

A falta de combustível também afeta as usinas de dessalinização, localizadas na faixa costeira de Gaza, onde é densamente povoada. O processo é usado para o fornecimento de água potável para ao menos 290 mil pessoas. Caso não seja reestabelecido os combustíveis, as usinas deixarão de funcionar no dia 15 de novembro.

Fonte: Internacional

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MUNDO

Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
Sputnik

Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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