O Programa Alimentar Mundial (PAM) da Organização das Nações Unidas (ONU) anunciou nesta terça-feira (20) a suspensão da entrega de comida no norte da Faixa de Gaza enquanto as condições na região não forem seguras.
O organismo havia retomado a distribuição de alimentos no último domingo (18), após uma pausa de três semanas devido a um ataque contra um caminhão da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (Unrwa), mas novos problemas foram registrados.
“No domingo, quando o PAM iniciava a rota em direção à Cidade de Gaza, o comboio foi cercado por multidões de pessoas famintas perto do posto de controle de Wadi Gaza”, diz uma nota divulgada pela agência.
A equipe humanitária conseguiu escapar das tentativas de subir nos caminhões e de disparos de armas de fogo ao entrar na Cidade de Gaza e distribuiu “uma pequena quantidade de comida ao longo do caminho”.
Na segunda-feira (19), no entanto, outro comboio enfrentou um “completo caos e violência devido ao colapso da ordem civil”.
“Vários caminhões foram saqueados entre Khan Younis e Deir al Balah, e um motorista foi espancado. A farinha restante foi distribuída espontaneamente na Cidade de Gaza, no meio de alta tensão e raiva explosiva”, acrescenta o comunicado.
O PAM ainda afirma que “procurará maneiras de retomar as entregas de forma responsável o mais rapidamente possível”. “É urgentemente necessária uma expansão em grande escala do fluxo de assistência no norte de Gaza para evitar um desastre”, diz.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.