O Brasil passou a ser monitorado pela ONU (Organização das Nações Unidas) devido à expansão de movimentos neonazistas no país. O informe, intitulado “Combatendo a Glorificação do Nazismo e Neonazismo”, é elaborado anualmente para identificar onde esses grupos estão se fortalecendo, conforme informações do Portal UOL.
Cada país envolvido no estudo forneceu informações para que a relatora pudesse fazer a avaliação e produzir o documento oficial. Além do Brasil, mais de 20 países foram incluídos na lista.
No Brasil, o Conselho Nacional de Direitos Humanos forneceu dados sobre o tema, relatando um “aumento preocupante no discurso de ódio e nas manifestações neonazistas”.
O relatório destaca que, em 2021, o Centro Nacional de Crimes Cibernéticos no Brasil recebeu 14.476 denúncias anônimas relacionadas ao neonazismo. A Polícia Federal também abriu 159 investigações para apurar casos com ligações neonazistas.
Além disso, foram relatados casos de crimes neonazistas em escolas, onde agressores utilizaram uniformes militares e suásticas, fizeram pichações nazistas em unidades educacionais e ameaçaram negros e imigrantes.
As Olimpíadas de 1936 e as suásticas Getty Images
As Olimpíadas de 1936 e as suásticas Getty Images
As Olimpíadas de 1936 e as suásticas Getty Images
A sombra de Adolf Hitler sob os Jogos de 1936 EFE
Jesse Owens, uma das mais belas histórias das Olimpíadas Getty Images
O cartaz dos Jogos Olímpicos de 1936 EFE
Crescimento do ultraconservadorismo
Outra preocupação apontada pela relatora da ONU foi o crescimento do “ultraconservadorismo no sistema educacional do Brasil”, caracterizado por comportamentos de “intolerância e à glorificação do nazismo”.
Desde 2017, foram registradas 49 mortes e 115 pessoas feridas por armas de fogo e armas brancas em incidentes relacionados a grupos neonazistas.
O documento será entregue ao Conselho de Direitos Humanos da ONU para ser debatido em uma reunião em julho, em Genebra.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.