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BRASIL

ONU: Mauro Vieira critica falta de união da comunidade internacional

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Mauro Vieira, ministro das Relações Exteriores do Brasil
Agência Brasil – 10.11.2023

Mauro Vieira, ministro das Relações Exteriores do Brasil

O chanceler brasileiro e ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, participou nesta quarta-feira (29) da reunião do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), convocada para discutir sobre a crise no Oriente Médio.

Durante o comentário, o representante brasileiro disse que há uma falta de união da comunidade internacional nas ações relacionadas ao Oriente Médio , além da falta de medidas proposta por organizações como a ONU para selar a paz. Vieira levanta um alerta sobre a existência de apenas um acordo político capaz de solucionar os conflitos entre Israel e Palestina.

Para Mauro Vieira, os acordos de tréguas que vem sendo estabelecidos nos últimos dias demostram “sinais de esperança”, mas ressalta que isso não a solução completa.

Para o representante do governo brasileiro, a criação de um estado palestino reconhecido internacionalmente é a chave para um acordo de paz. Ele ressalta que quaisquer acordos de paz que seja conduzido nesta linha, será apoiado pelo Brasil.

O ministro brasileiro categorizou a situação em Gaza como “horror sem precedentes”, e disse que nem isso conseguiu unir a comunidade internacional. ” No Conselho de Segurança, nós também temos que nos unir e ser solidários com todos os necessitados . A situação no Oriente Médio, incluindo a questão palestina, é, no entanto, um dos assuntos mais vetados do Conselho de Segurança. Esse registro é um testemunho infeliz do fato de que, na maioria das vezes, as divergências triunfam sobre o interesse comum nesse órgão”.

“O conflito no Oriente Médio não desapareceu, pois não conseguimos nos entender no Conselho de Segurança”, disse o chanceler. “O agravamento da situação entre Israel e a Palestina nos últimos anos não nos obrigou a nos unirmos e agirmos em prol do objetivo comum de alcançar a paz para os palestinos, israelenses e o povo do Oriente Médio em geral”, completou.

Segundo o ministro brasileiro, o Conselho de Segurança da ONU tem responsabilidade em não conseguir atingir os objetivos de manter a paz e a segurança internacional, “O que é pior: não nos unimos no passado. E parece que não estamos prontos para nos unirmos agora”, finalizou.

Demais pautas

O Brasil ainda listou os crimes cometidos por Israel e pelo grupo extremista Hamas em Gaza. Dentre os crimes, está a morte de mais de cinco mil crianças, além das outras nove mil vítimas que o conflito soma.

“Os números de deslocamento são impressionantes, atingindo quase 1,7 milhão de pessoas, ou 80% da população de Gaza […] Estima-se que 41.000 casas foram destruídas ou severamente danificadas. Um total de 18 hospitais foram fechados. O número de caminhões com assistência humanitária é totalmente insuficiente para atender às necessidades básicas da população, como alimentos, água, medicamentos e combustível”, diz o ministro.

Segundo Vieira, houve supostas violações do Direito Internacional Humanitário e do Direito Internacional dos Direitos Humanos, e que a postura do Brasil sobre o assunto é “inequivocamente solidários às famílias israelenses, cujos membros inocentes foram feitos reféns”.

“Nesse sentido, o Brasil saúda a libertação de 74 reféns nos últimos dias. No entanto, 167 pessoas ainda são mantidas em cativeiro. Compartilhamos sua dor e o sofrimento insuportável de suas famílias. Não podemos suportar a ideia de crianças tiradas de suas famílias, em nenhuma circunstância e sem qualquer justificativa”, disse Mauro Vieira.

Fonte: Nacional

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BRASIL

Daltonismo em crianças: médica explica como identificar a condição

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Daltonismo em crianças: médica explica como identificar a condição
André Braga

Daltonismo em crianças: médica explica como identificar a condição

Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.

O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.

“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.

É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.

“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.

O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.

“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.

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Fonte: Nacional

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