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MUNDO

ONU identifica eventos que vão acelerar crise climática mundial

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O Programa das Nações Unidas para o Ambiente (PNUMA) apelou, nesta terça-feira (16), à ação política e à integração de numerosas vozes para evitar uma ‘policrise’ global, com problemas como a crise climática, supressão de natureza e da biodiversidade e poluição.

“À medida que o impacto de várias crises se intensifica, é o momento de nos anteciparmos aos acontecimentos e protegermo-nos dos novos desafios que surgem”, disse a diretora executiva do PNUMA, Inger Andersen, citada no novo relatório ‘Navegando em Novos Horizontes’.

“O ritmo rápido da mudança, da incerteza e dos avanços tecnológicos a que estamos a assistir, num contexto de turbulência geopolítica, significa que qualquer país pode ser desviado do rumo com mais facilidade e frequência”, acrescentou a diretora da instituição, com sede em Nairobi, no Quênia.

Os especialistas do PNUA utilizaram um novo sistema de previsão de tendências que concluiu que, neste novo contexto global, a velocidade das mudanças é surpreendente.

O documento destacou, ainda, alguns riscos “que põem em perigo a prosperidade a longo prazo, a redução da pobreza e o ambiente”, como o uso indevido e a militarização de tecnologias como a Inteligência Artificial (IA) ou o degelo do pergelissolo, uma camada permanentemente congelada do subsolo da crosta terrestre, que liberta vírus dos tempos pré-históricos que podem ser muito prejudiciais.

Surto na Sibéria

Este último fenômeno já provocou um surto de carbúnculo na Sibéria, uma doença gerada por uma bactéria nos animais e que pode ser transmitida ao homem por contato direto ou indireto.

Além disso, o relatório mencionou que os centros de dados que alimentam a IA e contribuem para a transformação digital requerem terras raras, minerais e grandes quantidades de água para serem construídos e mantidos.

“A utilização da IA em sistemas de armas e aplicações militares e o desenvolvimento da biologia sintética requerem uma revisão cuidadosa do ponto de vista ambiental”, alertou o PNUMA em um relatório.

Outra questão que a agência da ONU destaca é o aumento e evolução da violência e dos conflitos armados, que “provocam a degradação dos ecossistemas, o que tem repercussões nas populações vulneráveis”.

“A boa notícia é que, tal como o impacto de múltiplas crises é agravado quando estão interligadas, o mesmo acontece com as soluções”, explicou o PNUMA.

“A chave para um futuro melhor é focar na equidade intergeracional e num novo contrato social que reforcem os valores partilhados que nos unem em vez de nos dividir”, acrescentou.

A organização apelou também à adoção de uma governança ágil e reflexiva e de um futuro “participativo, multilateral e cooperativo”, que integre “as vozes de grupos tradicionalmente marginalizados, como as mulheres, os jovens, as comunidades locais e indígenas”.

Fonte: EBC Internacional

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MUNDO

Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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