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ONU e Ucrânia fazem duras críticas à Rússia durante Assembleia Geral

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Destruição causada pela guerra na cidade ucraniana de Borodyanka
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Destruição causada pela guerra na cidade ucraniana de Borodyanka


O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, acusou nesta quarta-feira (22) a Rússia de  cometer genocídio desde o dia 24 de fevereiro de 2022, quando invadiu o território ucraniano.

A declaração foi dada pelo chanceler ucraniano ao apresentar à Assembleia Geral da ONU a resolução por uma paz justa em seu país.


“O princípio da integridade territorial não pode ser comprometido. Com o apoio do mundo, a Ucrânia pode restaurar este princípio”, declarou.

Segundo Kuleba, “nunca na história recente a linha entre o bem e o mal foi tão clara”. “Sabemos pelo que lutamos, defendemos nossa terra e nosso lar. Este é o momento de mostrar que você é pela Carta da ONU”.

Guterres chama marco de 1 ano de guerra de “triste marco”

A invasão russa à Ucrânia, que já deixou dezenas de milhares de mortos, completa um ano na próxima sexta-feira (24). O secretário-geral da ONU, António Guterres, disse, inclusive, que a ofensiva é uma “afronta à consciência coletiva”.

“A marca de um ano desde a invasão russa da Ucrânia é um triste marco. A invasão é uma afronta à nossa consciência coletiva, uma violação da Carta da ONU e do direito internacional. O ataque russo desafia os princípios e valores fundamentais do nosso sistema multilateral”, declarou o diplomata português.

“Hoje as perspectivas podem parecer sombrias, mas uma paz duradoura deve ser baseada na Carta da ONU. Quanto mais tempo durar a luta, mais difícil será este trabalho”, concluiu Guterres. 

Embaixador russo fala em defesa do povo de Donbass

Já o embaixador russo na ONU, Vassily Nebenzia, aproveitou a Assembleia Geral para afirmar que invasão à Ucrânia foi a única “opção para defender o povo de Donbass”.

“Não tínhamos outra opção para defender o povo de Donbass”, afirmou o diplomata russo.

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Segundo ele, “acreditar nas alegações contra a Rússia de ações não provocadas contra a Ucrânia só é possível ignorando os oito anos anteriores em que o regime nacionalista criminoso chegou a Kiev apoiado pelo Ocidente”.

“Iniciar a história em 2022 é uma ação intencional do Ocidente para confundir as pessoas”, acrescentou.

Para Nebenzia, “o projeto de resolução proposto na Assembleia Geral não ajudará a resolver o conflito”.

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Fonte: IG Mundo

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Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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