A Organização das Nações Unidas (ONU) e a Cruz Vermelha disseram que estão preocupados com a invasão de Israel no hospital Al Shifa, o maior da Faixa de Gaza , nesta quarta-feira (15). Segundo os militares israelenses, a operação é contra o Hamas e ocorre em uma “área específica” da unidade de saúde. Eles buscam por infraestruturas e armas do grupo extremista.
O diretor do Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA), Martin Griffiths, disse estar “horrorizado” com as informações sobre operações militares no hospital Al Shifa de Gaza…
“A proteção dos recém-nascidos, pacientes, profissionais da saúde e de todos os civis devem ter precedência sobre todas as outras questões”, escreveu Griffiths na rede social X.
O Comitê Internacional da Cruz Vermelha emitiu um comunicado e disse que “está extremamente preocupado com o impacto para os pacientes e feridos, profissionais da saúde e civis”.
O diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, declarou que as informações de uma incursão militar de Israel no hospital de Al Shifa são “preocupantes”. Foi informado ainda que órgão perdeu contato com os médicos do complexo.
Segundo a imprensa local, dezenas de soldados israelenses entraram no hospital, enquanto tanques ficaram estacionados no pátio do complexo médico. O diretor-geral dos hospitais de Gaza, Munir al-Bursh, afirmou que os militares revistaram o porão do hospital Al-Shifa e entraram nas alas cirúrgica e de emergência.
O AL-Shifa tem aproximadamente 700 pacientes e mais de mil profissionais da saúde presos no complexo desde o início dos ataques israelenses à unidade nos últimos dias. Ainda, há mais de 2 mil refugiados que se abrigam no hospital.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.