O país judeu justificou o bombardeio com o argumento de que o local abrigava expoentes do Hamas, que, por sua vez, diz que a ação deixou dezenas de mortos, incluindo reféns estrangeiros .
“Guterres está chocado com a escalada da violência em Gaza, incluindo o assassinato de palestinos em ataques aéreos israelenses em áreas residenciais do campo de refugiados de Jabalia, que é densamente povoado”, afirmou o porta-voz do secretário, Stéphane Dujarric.
Cerca de 50 pessoas morreram em Jabalia na última terça (31), e o campo voltou a ser alvo de ataques nesta quarta (1º).
“Essa é apenas a mais recente atrocidade contra o povo de Gaza”, reforçou Martin Griffiths, chefe de assuntos humanitários da ONU.
O responsável pela diplomacia da União Europeia, Josep Borrell, também disse ter ficado “chocado” com o elevado número de mortes em Jabalia, ressaltando que “a segurança e a proteção dos civis não são apenas uma obrigação moral, mas também legal”.