“A ONU certamente irá querer fazer a sua própria investigação, e isso deve ser feito muito em breve e muito rapidamente”, disse o encarregado de assuntos humanitários do órgão, Martin Griffiths, em entrevista à CNN .
Os grupos Hamas e Hezbollah acusam Israel do ataque ao hospital. O país, no entanto, disse que o responsável pelo ataque é a Jihad Islâmica, sustentando a posição com fotos e vídeos.
A apuração da ONU, de acordo com Griffiths, ensinaria lições “para impedir que isso aconteça no próximo hospital, na próxima escola, na próxima instituição para onde as pessoas estejam fugindo”.
“O direito humanitário internacional proíbe ataques aéreos em locais com instalações civis e infraestruturas civis. É a segurança da ajuda, que é tão importante quanto a sua fiabilidade. Podemos fazê-lo, porque temos a ajuda, temos as pessoas, temos os caminhões e certamente temos vontade”, acrescentou.