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ONG em São Paulo doa perucas para pacientes com câncer

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O Banco de Perucas Móvel – um caminhão customizado com prateleiras de perucas, espelho e acessibilidade para pessoas com mobilidade reduzida – circula pela cidade de São Paulo realizando um cronograma de ações solidárias em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, 8 de março. 

No banco são oferecidos cortes de cabelos gratuitos para quem doar cabelos, além de doação de perucas e kits para crianças e mulheres com câncer, que encontrarão ali um ambiente acolhedor, onde poderão experimentar perucas até encontrar a ideal.

A ação é da Cabelegria, organização que há nove anos confecciona e distribui gratuitamente perucas para crianças e mulheres com câncer em todo o Brasil. 

A fundadora da entidade, Mariana Robrahn, disse – sobre a importância da iniciativa para as pacientes com câncer – que “infelizmente a quimioterapia faz cair todos os cabelos de uma mulher que já está fragilizada. A doação da peruca faz com que os pacientes que não querem passar pelo tratamento careca se sintam [numa situação] melhor”.  

Vida social

A ação melhora a vida social das pacientes, disse ela. “Muitas vezes, para esses pacientes, além de devolver a autoestima, devolvemos também a vida social, pois alguns deles param de sair porque não querem que os vejam sem cabelos. Além da doação da peruca, o Banco de Perucas Móvel é uma experiência. Nele, a paciente faz uma linda maquiagem e pode experimentar diversas perucas até encontrar a que mais gosta!”, afirmou Mariana.

Paciente em tratamento, Elaine Cabral disse que está feliz com a peruca recebida. “Foi a melhor coisa que me aconteceu, pois queria muito um cabelo, estou muito feliz. A Cabelegria trouxe a minha autoestima de volta, sou muito grata pelo trabalho lindo que eles fazem, um atendimento maravilhoso, só gratidão”.  

A Ariana Santos, que também esteve no Banco de Perucas Móvel, revelou que amou a peruca e principalmente a iniciativa. “É um ato de amor e carinho com todas nós, mulheres em tratamento. Foi muito gratificante o momento no caminhão: as pessoas doando e nós ali experimentando as perucas. Foram momentos de muita alegria, principalmente no dia das mulheres”. 

Desde o início do mês, já houve sete dias de ação. “Esses dias foram bem expressivos, tivemos 155 cortes de cabelo para doação, 865 unidades de cabelos entregues já cortados e 45 perucas doadas”, detalhou Mariana. 

A próxima iniciativa será no sábado (25),  das 9h às 14h, na Rua São Lucas 5B – Jardim de São Lázaro, Ferraz de Vasconcelos, São Paulo.

As pacientes que queiram retirar peruca de doação, devem apresentar laudo médico, identidade e Cadastro de Pessoa Física (CPF). Pacientes oncológicos também devem apresentar comprovante de quimioterapia. Será preenchido cadastro para liberação da doação.

Doação

As pessoas que quiserem doar cabelo podem ir aos pontos de coleta disponíveis no site ou doar  cabelo através dos Correios: A/C Cabelegria, Caixa Postal – 75207 – São Paulo/SP,  CEP. 02415-972 – CNPJ – 20.000.573/0001-22. 

Para doações, o cabelo precisa ter, no mínimo, 20 centímetros. É importante que o cabelo seja amarrado antes do corte e que esteja seco sem chapinha ou escova. 

A organização confecciona 50 perucas por mês e não há fila de espera para entregas pedidas pelo site e enviadas por Sedex sem custo. “São necessárias cerca de trezentas gramas de cabelo (aproximadamente cinco mechas de pessoas diferentes) para confeccionar uma única peruca”, explica a  organização.

Desde sua criação, a Cabelegria arrecadou milhares de doações de fios, transformando o projeto em uma corrente mundial do bem, que já realizou mais de 12 mil entregas gratuitas para crianças e mulheres.

Edição: Kleber Sampaio

Fonte: EBC Geral

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Daltonismo em crianças: médica explica como identificar a condição

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Daltonismo em crianças: médica explica como identificar a condição
André Braga

Daltonismo em crianças: médica explica como identificar a condição

Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.

O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.

“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.

É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.

“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.

O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.

“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.

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Fonte: Nacional

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