Uma série de ataques violentos no Ceará , desencadeados na madrugada de quinta-feira (20), resultou na morte de 12 pessoas e deixou outras nove feridas, incluindo crianças. Com a gravidade da situação, o governador Elmano de Freitas (PT) considera pedir apoio ao governo federal para lidar com a crise crescente.
A violência teve início no centro de Viçosa do Ceará, a cerca de 360 km de Fortaleza, na madrugada de quinta-feira, quando oito indivíduos foram brutalmente assassinados.
Segundo a Polícia Militar, os agressores desceram de carros e motocicletas, dominaram as vítimas e as executaram a tiros. As pessoas estavam em um bar próximo à Praça Matriz, durante uma festividade.
Nove pessoas foram atingidas no incidente, sete delas faleceram no local e as outras duas foram socorridas e encaminhadas ao Hospital Municipal de Viçosa, sendo posteriormente transferidas para o Hospital e Maternidade Madalena Nunes, em Tianguá.
A situação se agravou com o falecimento de Adrian Mateus Brito dos Santos, de 23 anos, neste sábado. O jovem estava em estado grave no hospital de Tianguá após perder parte do baço e ter o intestino perfurado. Embora tenha passado por cirurgia, ele aguardava vaga na UTI, o que não foi possível a tempo.
As vítimas eram adultos e adolescentes, entre homens de 18 a 26 anos e mulheres de 16 a 25 anos. Um vídeo de segurança capturou o momento em que as vítimas foram posicionadas de costas para a rua antes de serem mortas.
A onda de violência também atingiu a capital, Fortaleza. Um ataque no Bairro Barroso, na sexta-feira (21/6), resultou em oito crianças e adolescentes, de 8 a 16 anos, feridos. Além disso, uma criança de 10 anos e uma mulher de 48 anos faleceram.
Na sexta-feira passada, um entregador de 23 anos e um cliente foram mortos a tiros no bairro Mondubim. Testemunhas relataram que o alvo seria o motoboy, mas, na confusão, o homem de 30 anos também foi atingido e veio a óbito no hospital.
O governador Elmano de Freitas anunciou que um adulto foi preso e um adolescente apreendido no caso do Barroso, em Fortaleza, e outra pessoa foi detida nas investigações em Viçosa do Ceará. Ele também afirmou que, se necessário, solicitará apoio federal. O secretário da Segurança Pública e Defesa Social, Roberto Sá, destacou indícios de envolvimento de algumas vítimas com o tráfico de drogas, embora ainda não esteja claro se há rivalidade entre facções ou dissidências.
Uma das propostas da Chapa 2 – “Nova OAB” para fortalecer a inclusão dentro da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) é a criação de uma Comissão de Inclusão e Acessibilidade. De acordo com o candidato à presidência Pedro Paulo, o projeto visa garantir que advogados e advogadas que enfrentam dificuldades por conta de alguma deficiência encontrem portas abertas e todo suporte necessário dentro da entidade.
A ideia da implantação da comissão surgiu após sugestão da advogada Franciele Rahmeier, diagnosticada com transtorno do espectro autista. A jurista, que é candidata à secretária-geral da subseção de Primavera do Leste, declarou seu apoio a Pedro Paulo. Para ele, a Seccional mato-grossense precisa estar sempre aberta a ouvir, debater e criar medidas que garantam equidade também dentro da advocacia.
“Inclusão é conscientização. É ouvir, colocar-se no lugar do outro e permitir que cada um possa contribuir da melhor forma, com as suas experiências. Essa proposta vai auxiliar outros advogados e advogadas, que enfrentam as mesmas dificuldades da Drª Franciele, e assegurar a participação nas discussões sobre o tema em diversas esferas da política. Agradeço a ela por nos abrir os olhos para essa questão”, argumenta Pedro Paulo.
A advogada recebeu o diagnóstico há pouco mais de um ano, mas relata que desde antes tem enfrentado muitas dificuldades. Segundo ela, a principal é o julgamento preconceituoso que, muitas vezes, classifica essas pessoas como incapazes. Ainda conforme Franciele, dentro da própria OAB há esses obstáculos, principalmente quando se procura amparo para o desenvolvimento tranquilo da profissão.
“A gente precisa incluir para igualar essas classes. Tem muita gente que pergunta ‘cadê a OAB?’. A OAB, infelizmente, parece que tem medo de dar a cara a tapa em relação aos direitos que são nossos. O Pedro Paulo deu atenção a essa proposta não com teor político, mas com teor de acolhimento, no sentido de propor a mudança dessa realidade que temos hoje. Estávamos esquecidos e agora estamos sendo ouvidos”, afirma Franciele Rahmeier.
A chapa liderada por Pedro Paulo tem como vice-presidente a Drª Luciana Castrequini, como secretário-geral o Drº Daniel Paulo Maia Teixeira, a secretária-adjunta Drª Adriana Cardoso Sales de Oliveira e como tesoureiro o Drº Rodolpho Augusto Souza Vasconcellos Dias. O grupo, formado ainda por conselheiros titulares e suplentes, reúne membros da Capital e também de subseções do interior.