Nova onda de calor no sul da Europa vem causando incêndios na Grécia, Espanha e Itália. Na cidade grega de Alexandrópolis, 65 pacientes precisaram ser retirados de um hospital por uma balsa nesta terça-feira (22), incluindo bebês recém-nascidos.
A França e outras regiões também sofrem com condições quentes, secas e fortes ventos. Autoridades pediram que moradores evitem o calor.
Em Alexandrópolis, os pacientes foram trasportados de ambulância de uma clínica que fica na região para longe do fogo. De acordo com a agência de notícias Reuters , pacientes idosos estavam em colchões espalhados pelo chão do refeitório enquanto paramédicos faziam atendimentos.
“Trabalho há 27 anos, nunca vi nada assim”, disse o enfermeiro Nikos Gioktsidis à Reuters . “Macas por toda parte, pacientes aqui, soro lá… Foi como uma guerra, como se uma bomba tivesse explodido.”
A Espanha já vive a quarta onda de calor do verão e a maior parte do país está em alerta de risco muito alto ou extremo para incêndios florestais. Na ilha de Tenerife, o fogo já é registrado há uma semana. Conforme a agência, o incêndio já destruiu 15.000 hectares em 12 localidades, forçando o deslocamento de milhares de pessoas.
Conforme a agência meteorológica nacional AEMET, as temperaturas devem ultrapassar os 40ºC em grandes áreas do sudoeste e nordeste da Península Ibérica.
Já na Itália, cerca de 700 pessoas precisaram ser retiradas após um incêndio que começou nessa segunda (21) na olha toscana de Elba, na floresta entre Rio Marina, mas nenhuma vítima foi registrada. Até o momento, 14 hectares já foram queimados.
Um alerta vermelho foi emitido em 16 das 27 principais cidades do país nesta terça, incluindo Roma, Milão e Florença. O número deve aumentar nesta quarta (23).
Na França, quatro regiões do sul também receberam alerta vermelho, sendo Rhône, Drôme, Ardèche e Haute-Loire. Com isso, as autoridades podem cancelar eventos e fechar instalações públicas, caso seja necessário.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.