Brasília atravessa uma das piores crises de estiagem das últimas décadas, com a umidade relativa do ar registrando um novo recorde negativo. Na terça-feira (3), a Estação Meteorológica do Gama, operada pelo Instituto Nacional de Meteorologia ( Inmet ), marcou apenas 7%, o nível mais baixo registrado em 2024.
A previsão para esta quarta-feira (4) indica que a onda de calor , que já afeta a capital federal, deve persistir, mantendo as condições adversas e necessidade de cuidados pela população.
O Inmet alertou que a cidade enfrenta um cenário preocupante, com a umidade relativa do ar variando entre 55% e 15% ao longo do dia. O calor intenso, aliado à baixa umidade, elevou o risco de incêndios florestais e criou condições que podem agravar problemas de saúde pública, como dificuldades respiratórias, desidratação e dores de cabeça.
Na segunda-feira (2), um alerta vermelho foi emitido para o Distrito Federal, destacando o grande perigo decorrente da baixa umidade. Este alerta também se estendeu a outras regiões centrais do país, como partes de Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
Previsão para esta quarta-feira (4):
Temperatura Mínima: 15°C (Estável)
Temperatura Máxima: 32°C (Estável)
Umidade Máxima: 55%
Umidade Mínima: 15%
Manhã: Céu claro, ventos fracos de nordeste a leste.
Tarde: Céu claro, ventos fracos a moderados de leste a nordeste.
Noite: Céu claro, ventos fracos de leste a nordeste ( Fonte: Inmet )
Cuidados
O Inmet reforça a necessidade de que a população adote medidas preventivas para minimizar os impactos dessa condição climática severa. É fundamental que as pessoas mantenham-se hidratadas, evitem a exposição prolongada ao sol e atividades físicas em ambientes secos, além de proteger a pele com hidratantes e bloqueadores solares.
A Defesa Civil também destaca a importância do uso de umidificadores de ar em ambientes internos e a ingestão constante de líquidos. Em caso de emergência, a população deve acionar os serviços de emergência através dos telefones 199 (Defesa Civil) e 193 (Corpo de Bombeiros).
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.