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Olimpíada Brasileira de Cartografia termina nesta sexta-feira

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Realizada com alunos da rede pública de ensino do Rio de Janeiro, a Olimpíada Brasileira de Cartografia (Obrac) – promovida pela Universidade Federal Fluminense (UFF) – apresenta, em sua quinta edição, o tema Amazônia no Mapa, trabalhando com o mapeamento participativo e colaborativo do território amazônico.

A iniciativa ocorre a cada dois anos e envolve a participação de professores e alunos do nono ano do ensino fundamental até o último ano do ensino médio, além de professores de diversas universidades do Brasil como avaliadores. Este ano, foi convidado o Instituto Federal do Pará (IFPA), em função do tema escolhido. A competição científica conta com recursos do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, por meio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

As provas teóricas e práticas das etapas da Obrac 2023 foram realizadas entre julho e outubro deste ano. No momento, a olimpíada promove o desenvolvimento de atividades presenciais, no Rio, que terminam nesta sexta-feira (10), incluindo visitas técnicas, minicursos, prova de corrida de orientação, premiação e encerramento. Nessa quinta-feira (9), em São José dos Campos, as equipes visitaram o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), dentro da programação presencial. No Rio de Janeiro, serão selecionadas as três primeiras equipes da Obrac 2023.

Os mapas confeccionados pelas equipes participantes nas primeiras fases contemplam aspectos relacionados às potencialidades e aos desafios encontrados na região da Amazônia Legal brasileira e fazem parte da exposição hospedada no portal IVIDES.org.

Este ano, os alunos abordaram temas como biodiversidade, potências e desafios da região, entre os quais questões relacionadas à cultura indígena, riquezas da floresta e problemas com mineração. “Foram temas diversos, de interesse na área, que são discutidos nas escolas”, disse a professora Angélica Di Maio, diretora do Instituto de Geociências da UFF. Como a Olimpíada é online em boa parte, cada escola participa com uma equipe. Este ano, a competição envolve quatro mil alunos de escolas de todo o Brasil, divididos em equipes de quatro alunos e um professor.

Metas

Na edição anterior, de 2021, o tema foi Cartografia, Ciência e Arte. Na edição de 2019, as equipes trabalharam o tema da Cartografia inclusiva, quando foram criados mapas para cegos e mapas com as histórias de refugiados. Já em 2017, foram elaborados mapas que mostram as palmeiras no Brasil, algumas em risco de extinção.

Angélica Di Maio destacou que a intenção “é colocar os alunos bem conscientes das coisas que acontecem no mundo, na sociedade, no país, no seu estado, no seu município e, a partir desse entendimento, que eles tenham posições e possam interferir de forma positiva”. Há uma grande possibilidade de aprendizado ao longo do processo, com desdobramentos positivos.

Ela sustentou que se trata de um conjunto de fatores fazendo com que a olimpíada seja especial, no sentido de conseguir objetivos diversos e positivos na qualidade do ensino e na educação na escola. “A gente acredita que o mapa retrata muito a realidade do nosso país e do mundo. E esse entendimento é fundamental para os alunos exercerem a sua cidadania”, acentuou.

A diretora do Instituto de Geociências da UFF afirmou, também, que o trabalho desenvolvido pelos alunos tem significado relevante para o futuro. “Já no ensino médio, eles têm acesso a ferramentas de geotecnologia, alguns softwares (programas de computador), uso de GPS, uso de sistemas de informações geográficas, uso de ferramentas que alguns alunos que optam por determinadas carreiras só vão ter na universidade. Então, desde cedo eles começam a ter contato”, destacou. Essa é uma forma também de trabalhar a educação continuada do professor, que aprende as novidades da tecnologia que fornecem a ampliação do trabalho na escola.

Amazônia Legal

A Amazônia Legal é uma área que corresponde a mais da metade do território brasileiro e engloba oito estados (Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins) e parte do Maranhão. Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), nessa região residem mais de 50% da população indígena brasileira.

* Colaborou Solimar Luz, do Radiojornalismo

Fonte: EBC GERAL

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Daltonismo em crianças: médica explica como identificar a condição

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Daltonismo em crianças: médica explica como identificar a condição
André Braga

Daltonismo em crianças: médica explica como identificar a condição

Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.

O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.

“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.

É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.

“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.

O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.

“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.

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Fonte: Nacional

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