O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou estar disposto a cumprir uma possível pena de prisão ou prisão domiciliar. “OK”, respondeu o bilionário quando questionado sobre essa possibilidade em entrevista ao canal Fox News neste domingo (2).
Ele é o primeiro ex-presidente dos EUA a ser condenado na história do país, acusado por 34 crimes de falsificação de registros comerciais ao esconder o pagamento à ex-atriz pornô Stormy Daniels.
Trump declarou que, apesar da condenação, está “bem”. “Outro dia vi um dos meus advogados na televisão dizendo: ‘Ah, não, você não quer fazer isso com o presidente’. Eu disse: você não implora por nada”, comentou.
Ele é acusado de pagar Daniels para manter em segredo um suposto caso entre eles, visando evitar danos à sua campanha presidencial.
Apesar das condenações, Trump é o provável candidato do Partido Republicano nas eleições presidenciais de 2024, onde enfrentará o atual presidente Joe Biden.
Pesquisas eleitorais indicam um empate técnico entre Trump e Biden, refletindo a polarização do eleitorado americano.
A sentença de Trump será fixada em 11 de julho, com pena máxima prevista de quatro anos. No entanto, analistas acreditam que é improvável que o ex-presidente seja preso. O bilionário acusou o juiz de “corrupto” e chamou sua condenação de uma “ação política”.
Joe Biden também comentou sobre o caso, afirmando que precisará vencer Trump nas urnas para evitar que o ex-presidente volte ao cargo. As eleições dos Estados Unidos ocorrerão em novembro deste ano.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.