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Oficina vai contar histórias de mulheres que lutam contra racismo

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No próximo dia 9 de março, será realizada oficina digital sobre a história de mulheres negras que lutam contra o racismo. A Oficina de Colagem Digital na Construção de Narrativas será conduzida pela instituição Cinema Nossa e faz parte da campanha 21 Dias de Ativismo Contra o Racismo, movimento internacional de enfrentamento ao racismo e à discriminação.

As inscrições estão abertas até o dia 6 de março. Para participar, os interessados precisam ter acesso ao programa Ilustrator. A oficina on line terá início às 18h30, com duração de três horas e meia e é gratuita. É aberta ao público, com foco nas mulheres negras cis, trans, indígenas e refugiadas.

A oficina será ministrada pela professora e designer Marcella Pizzolato, que explicará como usar a colagem digital como uma ferramenta narrativa. Na oficina, os participantes irão conhecer a história de mulheres que fazem parte da história da cultura negra e da luta antirracista no Brasil e no mundo, como Maria Firmina dos Reis, Dandara de Palmares, Tia Ciata, Angela Davis, Sueli Carneiro, Tereza de Benguela, Carolina Maria de Jesus, Dona Ivone Lara, Lélia Gonzalez, Oprah Winfrey, Chimamanda Adichie, Glória Maria, Djamila Ribeiro, Conceição Evaristo, Marielle Franco, Michelle Obama, Viola Davis, Rosa Parks, Mae Jemison. Elza Soares e Bell Hooks.

O público será desafiado a construir uma colagem digital a partir dessas histórias. Cada participante poderá escolher uma personalidade e fazer uma colagem digital, contando a vida e o impacto dessa pessoa na luta contra o racismo, a partir do uso de elementos visuais.

Criado há 20 anos, o Cinema Nosso é uma instituição sociocultural que atua para reduzir as desigualdades sociais e proporcionar tecnologia e experiências de inclusão no mercado audiovisual. É formado por diretores e atores que participaram do filme Cidade de Deus.

O grupo participa anualmente da campanha #21diasdeativismocontraoracismo, realizada entre os dias 1º e 21 de março. A campanha lembra o dia 21 de março de 1960, quando 69 pessoas morreram e 186 ficaram feridas quando a polícia sul-africana abriu fogo contra manifestantes que protestavam de forma pacífica contra lei que limitava os locais onde poderiam circular durante o regime do apartheid. O episódio ficou conhecido como Massacre de Shaperville.  A Organização das Nações Unidas (ONU) declarou a data como o Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial.

 “É muito importante a gente falar sobre essa pauta que vivenciamos a todo momento. Sempre tem alguma violência por questões raciais a todo tempo, no nosso dia a dia. Por isso, é importante a gente exaltar essas pessoas que trabalham em prol dessa luta e, também discutir sobre meios de tentar mitigar o racismo”, disse a coordenadora da Área de Juventude do Cinema Nosso, Gabriela Gonçalves.

Na segunda-feira (27), o Cinema Nosso realizará um cineclube em comemoração ao Black History Month para duas turmas da escola municipal Tiradentes. Serão exibidos os filmes Iemanjá Yemoja: A criação das ondas, Cato papel, mas prefiro sonhar, esse último produzido por alunas da instituição. O evento terá a participação de representantes da Embaixada dos Estados Unidos.

Edição: Carolina Pimentel

Fonte: EBC Geral

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Daltonismo em crianças: médica explica como identificar a condição

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Daltonismo em crianças: médica explica como identificar a condição
André Braga

Daltonismo em crianças: médica explica como identificar a condição

Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.

O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.

“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.

É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.

“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.

O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.

“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.

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Fonte: Nacional

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