O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) lançou, nesta quinta-feira (1º), provocações contra os apoiadores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) após o Brasil se abster na votação da Organização dos Estados Americanos (OEA) sobre a transparência dos resultados das eleições venezuelanas. O resultado teria dado ao atual presidente Nicolás Maduro a vitória para, mais uma vez, comandar o país vizinho.
Contudo, o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) , principal opositor do atual mandatário, utilizou as redes sociais para responsabilizar os eleitores de Lula pelo resultado no painel do continente americano e que referendariam a suposta reeleição de Nicolás Maduro.
“Votou no Lula? Parabéns, você é cúmplice. Agora, se Lula anda com Maduro, o que esperar para o Brasil?”, escreveu Eduardo Bolsonaro, alimentando o debate sobre as implicações da postura brasileira na OEA.
Na quarta-feira (31), o governo brasileiro optou por se abster na votação da OEA, que exigia maior transparência nos resultados das eleições na Venezuela. A decisão aumentou a pressão internacional sobre o presidente venezuelano Nicolás Maduro.
A proposta, liderada por Estados Unidos, Uruguai, Paraguai e Argentina, necessitava de 18 votos para ser aprovada, mas obteve apenas 17 dos 34 países membros da OEA, devido à abstenção do Brasil e a ausência do México, que já havia reconhecido a vitória de Maduro.
Entre os principais pontos da resolução, estava a exigência para que o governo de Maduro divulgasse de forma transparente os resultados das eleições realizadas no último domingo, permitindo que observadores independentes verificassem os dados do pleito.
A medida também incluía pedidos de respeito aos direitos humanos e ao direito de manifestação na Venezuela. Um dia antes da votação, a OEA já havia rejeitado o resultado final das eleições divulgado pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela, quando afirmou que os números apresentados não mereciam confiança ou “reconhecimento democrático”.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.