As obras para substituir o pavimento da faixa destinada ao transporte público coletivo da W3 Sul chegaram às quadras 504, 503 e 502. Nesse trecho de cerca de 1 km de extensão, o asfalto danificado será trocado por piso de concreto, que tem maior durabilidade e resistência. Para acelerar a execução da obra, apenas os cruzamentos que dão acesso ao Sesc e à Rua das Farmácias seguirão liberados para o trânsito. Os demais cruzamentos e as paradas de ônibus situados nesta região serão interditados.
“Pedimos desculpas pelos transtornos causados aos pedestres e motoristas que transitam por esta região, mas essas medidas são necessárias para que possamos avançar com os serviços mais rapidamente”, explica Valter Casimiro, secretário de Obras e Infraestrutura do DF.
No momento, as obras se concentram na altura das quadras 506, 507 e 508 com a execução de serviços de terraplanagem e concretagem. “Para a continuidade das obras, teremos que pular momentaneamente a quadra 505. Isso porque um dos comerciantes concretou a laje de sua loja e o movimento do maquinário pesado pode danificá-la. Assim que o concreto usado na laje alcançar o prazo de cura, a gente entra na 505”, explica o engenheiro da Secretaria de Obras, Sandro Jardim.
A partir da 510 Sul, até a altura da Estrada Setor Policial Militar (ESPM), as obras já estão concluídas e o trânsito liberado, assim como no trecho que vai do Eixo Monumental até a 716 Sul, no Hospital Santa Lúcia.
Dos 12 km de extensão que compõem a W3 Sul, o Governo do Distrito Federal (GDF) , por meio da Secretaria de Obras e Infraestrutura (SODF) , já entregou aproximadamente 8,5 km, com investimento de R$ 15 milhões. O valor total do contrato é de mais de R$ 26,6 milhões. Assim que for concluída a obra, cada sentido da via terá uma faixa de rolamento com pavimento rígido, por onde passará o transporte público, e duas com pavimento flexível, para o fluxo de carros e motocicletas.
O que o GDF já fez pela W3 Sul
Na primeira gestão do governador Ibaneis Rocha, as quadras 500 da W3 Sul passaram por uma ampla recuperação. Foram investidos R$ 24,8 milhões na reforma dos estacionamentos, no nivelamento das calçadas com piso tátil e rampas, na arborização e paisagismo, na reforma dos becos entre os blocos, na pintura, sinalização horizontal e troca da iluminação.
Uma das propostas da Chapa 2 – “Nova OAB” para fortalecer a inclusão dentro da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) é a criação de uma Comissão de Inclusão e Acessibilidade. De acordo com o candidato à presidência Pedro Paulo, o projeto visa garantir que advogados e advogadas que enfrentam dificuldades por conta de alguma deficiência encontrem portas abertas e todo suporte necessário dentro da entidade.
A ideia da implantação da comissão surgiu após sugestão da advogada Franciele Rahmeier, diagnosticada com transtorno do espectro autista. A jurista, que é candidata à secretária-geral da subseção de Primavera do Leste, declarou seu apoio a Pedro Paulo. Para ele, a Seccional mato-grossense precisa estar sempre aberta a ouvir, debater e criar medidas que garantam equidade também dentro da advocacia.
“Inclusão é conscientização. É ouvir, colocar-se no lugar do outro e permitir que cada um possa contribuir da melhor forma, com as suas experiências. Essa proposta vai auxiliar outros advogados e advogadas, que enfrentam as mesmas dificuldades da Drª Franciele, e assegurar a participação nas discussões sobre o tema em diversas esferas da política. Agradeço a ela por nos abrir os olhos para essa questão”, argumenta Pedro Paulo.
A advogada recebeu o diagnóstico há pouco mais de um ano, mas relata que desde antes tem enfrentado muitas dificuldades. Segundo ela, a principal é o julgamento preconceituoso que, muitas vezes, classifica essas pessoas como incapazes. Ainda conforme Franciele, dentro da própria OAB há esses obstáculos, principalmente quando se procura amparo para o desenvolvimento tranquilo da profissão.
“A gente precisa incluir para igualar essas classes. Tem muita gente que pergunta ‘cadê a OAB?’. A OAB, infelizmente, parece que tem medo de dar a cara a tapa em relação aos direitos que são nossos. O Pedro Paulo deu atenção a essa proposta não com teor político, mas com teor de acolhimento, no sentido de propor a mudança dessa realidade que temos hoje. Estávamos esquecidos e agora estamos sendo ouvidos”, afirma Franciele Rahmeier.
A chapa liderada por Pedro Paulo tem como vice-presidente a Drª Luciana Castrequini, como secretário-geral o Drº Daniel Paulo Maia Teixeira, a secretária-adjunta Drª Adriana Cardoso Sales de Oliveira e como tesoureiro o Drº Rodolpho Augusto Souza Vasconcellos Dias. O grupo, formado ainda por conselheiros titulares e suplentes, reúne membros da Capital e também de subseções do interior.