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MATO GROSSO

Obras na Avenida Parque do Barbado entram na fase final

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As obras de implantação do prolongamento da Avenida Parque do Barbado estão na fase final de execução. A Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra-MT) trabalha na construção de calçadas e meios-fios e também em toda a sinalização da nova avenida.

Com 700 metros de extensão, a Avenida Parque do Barbado recebe o investimento de R$ 26,7 milhões por parte do Governo do Estado. A via é construída em pista dupla, com ciclofaixa e iluminação em LED.

O prolongamento vai ligar as Avenidas das Torres e Archimedes Pereira Lima, conhecida como Estrada do Moinho, permitindo um acesso mais rápido para todos os motoristas que trafegam pelas Avenidas Jurumirim e Trabalhadores até a Avenida Fernando Corrêa da Costa, assim como a ponte Sérgio Motta, margeando o Córrego do Barbado.

Além das melhorias na mobilidade urbana, a canalização do córrego vai proporcionar melhorias para os moradores do entorno do córrego, nos bairros Renascer e Pedregal. A obra vai eliminar o mau cheiro no local, assim como diminuir os problemas com enchentes e animais peçonhentos.

“Todo o asfalto da nova avenida já foi executado, assim como a implantação da iluminação. Nas próximas semanas nós vamos finalizar as calçadas e a sinalização para que a obra possa ser entregue para a população”, afirma o secretário adjunto de Obras Especiais da Sinfra-MT, Isaac Nascimento Filho.

A nova avenida terá um retorno próximo a Rua dos Bandeirantes, onde antes havia uma ponte, garantindo a ligação entre os dois bairros. Outra grande rotatória foi construída no encontro com a Avenida das Torres.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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