Nesta terça-feira (19), a China realizou o lançamento da sua terceira missão com o avião espacial reutilizável Shenlong, também conhecido como “Dragão Divino”. Contudo, astrônomos que rastrearam o veículo observaram o lançamento de seis objetos misteriosos na órbita da Terra.
Os objetos foram designados como A, B, C, D, E e F, sendo que o objeto A chamou a atenção por emitir sinais semelhantes aos lançados por objetos em missões anteriores do avião espacial chinês.
O rastreador de satélites Scott Tilley especula que as emissões do objeto A podem estar relacionadas a um objeto próximo, mas ressalta que essa é uma interpretação especulativa. A observação ao longo das trajetórias esperadas e a ausência de outros objetos conhecidos sustentam a conclusão de que as emissões provêm desses objetos.
Enquanto a China avança em suas missões espaciais, os Estados Unidos também estão envolvidos em operações secretas no espaço.
A Força Espacial dos EUA opera o avião espacial X-37B, um veículo semelhante ao chinês Shenlong. O lançamento da sétima missão ultrassecreta do X-37B foi adiado devido a problemas na plataforma de lançamento.
Os objetivos da missão X-37B incluem testes e experimentos em novos regimes orbitais, tecnologias de reconhecimento espacial e estudo dos efeitos da radiação em materiais da NASA.
O X-37B detém o recorde de maior número de dias consecutivos em órbita, com 780 dias em sua missão anterior em outubro de 2019. Ao todo, soma 3.774 dias em órbita, o que equivale a mais de dez anos.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.