Desde o início do confronto entre Israel e Hamas , o poder militar dos israelense têm chamado a atenção. Entre as medidas de defesa, imagens dos bunkers usados pela população para se protegerem dos bombardeios viralizaram.
Essas estruturas são cômodos protetores e os mais populares são os que receberam o apelido de mamads. Eles são construídos de concreto armado, com portas e janelas herméticas de metal e trancas longas e pesadas, além de 30cm de concreto maciço no chão, teto e paredes. Esses também chegam a proteger as pessoas de armas químicas e biológicas
Por que são obrigatórios
Israel lida com a ameaça de ataques externos desde sua fundação em 1948. Diante dessa realidade bélica, a legislação local exige desde 1951 a construção dessas estruturas protetoras em todos os locais, sejam públicos ou privados.
Em meio a conflitos nas décadas seguintes, como a Guerra do Yom Kippur em 1973, foi instituída uma nova legislação definindo os padrões mais atuais que são vistos hoje nessas instalações.
A estimativa do Ministério de Defesa de Israel é de que existam cerca de 1,5 milhão desses locais no país – em torno de uma instalação do tipo para cada dez habitantes.
Como funcionam
Desde a ofensiva do Hamas, há inúmeros relatos nas redes sociais de pessoas que se refugiaram em bunkers. Brasileiros que vivem ou estão de passagem por Israel têm mostrado a experiência de se abrigar nesses locais durante bombardeios.
Parte do sistema de defesa israelense é composto pelas sirenes de alerta no caso de um ataque externo. A orientação geral é que os cidadãos devem se encaminhar para as áreas de proteção caso elas soem.
Essas sirenes, que estão dispostas por todo o país, são acionadas caso um míssil ou foguete passe pelo sistema de defesa.Quando elas param de tocar, a recomendação é de que os abrigados aguardem dez minutos antes de deixarem os quartos fortificados.