Kamala Harris, vice-presidente dos Estados Unidos, está conquistando cada vez mais a simpatia da Geração Z, principalmente após se tornar um “meme popular”. A campanha dela visa influenciar os jovens eleitores para votarem na próxima eleição presidencial, embora ela ainda não tenha sido oficializada como candidata do Partido Democrata para enfrentar Donald Trump, do Partido Republicano.
Para aumentar sua popularidade nas pesquisas e mobilizar a base democrata, Harris se transformou em um meme nas redes sociais. A cantora pop britânica Charli XCX chamou a vice-presidente de “brat”, uma referência a jovens rebeldes e com atitudes ousadas, que também é o título do último álbum da artista.
Após essa publicação, Harris passou a utilizar a cor verde limão na conta “Kamala HQ” no X (antigo Twitter). Charli XCX explicou que “brat” é uma menina que adora bagunça, curte festas e, apesar de ter alguns comportamentos bobos, é confortável consigo mesma, embora tenha algumas crises nervosas.
Essa estratégia resultou em um aumento de quase 1 milhão de seguidores no perfil da vice-presidente.
Vídeos dela dançando, rindo e fazendo piadas viralizaram nas redes sociais, especialmente com músicas de Charli XCX ao fundo.
Os assessores de Kamala acreditam que esses memes podem aproximar a vice-presidente dos jovens eleitores, que não estavam engajados com as campanhas de Donald Trump e Joe Biden.
Kamala vira meme nas redes sociais
A expectativa é que, caso Kamala seja confirmada como candidata dos democratas, ela consiga atrair muitos votos da Geração Z, que historicamente tende a apoiar o Partido Democrata.
Um áudio de um discurso de Harris de 2023, inicialmente criticado, tornou-se um sucesso entre a Geração Z, sendo adotado como uma filosofia de vida. Internautas também adotaram o emoji de coco como um símbolo extraoficial de sua campanha.
Kamala Harris é a favorita para representar os democratas após a desistência de Joe Biden no último domingo (21). A campanha espera que sua popularidade crescente entre os jovens eleitores se traduza em apoio significativo nas urnas.
Logo após anunciar que desistiu de tentar a reeleição nos Estados Unidos , o presidente Joe Biden demonstrou apoio à candidatura de Kamala Harris DoD photo by U.S. Air Force Senior Airman Kevin Tanenbaum
Antes mesmo do mandatário oficializar sua desistência, a atual vice já era tratada como a favorita para assumir o posto de candidata do Partido Democrata. Gage Skidmore from Peoria, AZ, United States of America
A vice-presidente Kamala Harris, que sucederia Joe Biden em caso de morte ou incapacidade, está muito bem posicionada para ser a escolhida dos democratas. Gage Skidmore / Flickr
Filha de pai jamaicano e mãe indiana, foi a primeira mulher e a primeira pessoa negra a se tornar procuradora-geral da Califórnia e, mais tarde, a primeira senadora com família de origem sul-asiática. Gage Skidmore / Flickr
Como procuradora, ela construiu uma reputação de severidade que poderia ser lucrativa em uma campanha em que questões relacionadas à criminalidade pesam muito. Gage Skidmore / Flickr
Alguns progressistas, no entanto, criticam-na por suas penas severas para crimes menores, que afetaram principalmente as minorias. Gage Skidmore / Flickr
Além disso, a vice-presidente, de 59 anos, apresenta índices de popularidade anêmicos, o que pode levar os democratas a optarem por outro candidato. Gage Skidmore / Flickr
Nas últimas semanas, os republicanos ampliaram as críticas contra Harris, já prevendo a desistência de Biden. Gage Skidmore / Flickr
A estratégia de atacar a democrata ficou escancarada durante a Convenção Nacional Republicana , no início desta semana, quando Donald Trump foi oficializado o representante dos republicanos no pleito de novembro de 2024. Gage Skidmore / Flickr
Na ocasião, Harris chegou a ganhar a alcunha de “czar da fronteira”. Gage Skidmore / Flickr
Isto porque, na visão de membros do Partido Republicano, o alto fluxo de imigrantes nos EUA é de responsabilidade da vice-presidente. Gage Skidmore / Flickr
De acordo com lideranças republicanas, o aumento de estrangeiros ilegais está aumentando a insegurança no país. Gage Skidmore / Flickr
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.