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Agronegócio

O Pensar Agro desta semana entrevista Renato Buranello, presidente do IBDA

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O Programa Pensar Agro, na Band e no SBT (e redes sociais) apresentado pelo presidente do Instituto do Agronegócio, Isan Rezende, traz uma entrevista especial nesta semana com o renomado líder do setor na área do Direito, Renato Buranello.

Doutor em Direito Comercial pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP), com capacitação docente em Direito e Economia pela Direito FGV/RJ, Buranello é ainda presidente e fundador do Instituto Brasileiro de Direito do Agronegócio (IBDA).

Com vasta experiência e conhecimento jurídico, Renato Buranello lidera uma organização que desempenha um papel crucial no cenário do agronegócio. O Instituto Brasileiro de Direito do Agronegócio tem sido um ponto focal para abordar as complexidades legais que cercam o setor e tem trabalhado incansavelmente para promover um ambiente regulatório favorável ao desenvolvimento sustentável do agronegócio no país.

Etnre os vários temas tratados por Isan e Buranello destacam-se questões relevantes relacionadas, por exemplo,  ao novo Plano Safra e suas perspectivas para o setor, principalmene na questão do seguro.

“Não ter vindo uma orientação clara com relação ao programa do seguro rural, com subvenções, valores… Isso gerou uma certa perplexidade. E há ainda a questão dos limites que são insuficientes causam preocupação”, destacou Renato, lembrando que a taxa Selic alta, prejudica o setor.

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Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Fiagros alcançam R$ 41,7 bilhões e ganham força no mercado de capitais agroindustrial

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Os fundos de investimento nas cadeias produtivas agroindustriais (Fiagros) seguem em ritmo acelerado de crescimento, consolidando-se como uma alternativa promissora para o agronegócio dentro do mercado de capitais. Dados da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) mostram que, desde a criação dos Fiagros em 2021, o patrimônio desses fundos multiplicou-se quatro vezes, alcançando R$ 41,7 bilhões até agosto de 2024. Apenas neste ano, o setor registrou um aumento de 5,3%, comparado aos R$ 38 bilhões registrados em dezembro de 2023.

Os Fiagros vêm atraindo atenção por permitirem que investidores se exponham ao setor agroindustrial brasileiro, diversificando suas carteiras com potencial de retorno financeiro. Entre agosto de 2023 e agosto de 2024, o número de Fiagros aumentou 58%, chegando a 116 fundos ativos no mercado. Esse avanço reflete a popularidade crescente desses fundos, que são beneficiados por incentivos fiscais e regulamentações favoráveis, fatores que também contribuíram para o fortalecimento do setor desde sua criação.

Além dos Fiagros, outros instrumentos financeiros ligados ao agronegócio também mostram desempenho positivo. As Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs) cresceram 6,1%, totalizando R$ 487 bilhões, enquanto as Cédulas de Produto Rural (CPRs) aumentaram expressivos 33,5%, somando R$ 398 bilhões. Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs) e Certificados de Direitos Creditórios do Agronegócio (CDCAs) também registraram crescimento de 14,9% e 25,8%, respectivamente.

Apesar do cenário promissor, o mercado de Fiagros enfrenta desafios, como a alta taxa de juros e os impactos de eventos climáticos, que afetam o fluxo de caixa dos produtores e elevam o risco de crédito. Outro fator observado é a queda nos dividendos, que hoje se aproximam dos valores de fundos imobiliários tradicionais, com uma diferença de apenas 0,8%, comparada aos 2,2% em 2023.

Fonte: Pensar Agro

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