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MATO GROSSO

“O Centro Médico Infantil vai evitar que as crianças fiquem sem atendimento adequado”, afirma governador

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O governador Mauro Mendes afirmou que o Centro Médico Infantil em Cuiabá, cujas obras começaram nesta terça-feira (15.08), vai evitar que as crianças da Capital fiquem sem atendimento adequado.

A unidade está sendo reformada pelo Gabinete de Intervenção do Estado dentro do antigo Pronto-Socorro, e deverá ser entregue até o final do ano.

“Se Deus quiser daqui a três meses e meio aproximadamente, nós estaremos aqui entregando mais esse importante equipamento, que fecha uma estratégia para melhorar o atendimento nesta especialidade aqui na cidade de Cuiabá e por que não dizer na baixada cuiabana”, relatou.

Conforme o governador, o Centro Médico Infantil contará com 25 leitos, sendo cinco de sala vermelha (casos graves), seis de sala amarela (casos moderados), e nove consultórios.

Além disso, o centro terá a disposição o restante da estrutura do hospital, incluindo as 15 Unidades de Terapia Intensiva (UTIs).

“O grande desespero de toda mãe é de ter o seu filho com algum problema e não encontrar uma solução. E o Centro Médico Infantil vai evitar que as crianças fiquem sem atendimento adequado, porque aqui teremos especialistas, os leitos de retaguarda, e o hospital tem raio-x, outros equipamentos de imagem, e no terceiro andar a ala onde instalamos as UTIs”, destacou.

Mauro Mendes ainda lembrou dos avanços já conquistados com o trabalho da intervenção, a exemplo da entrega da UPA Leblon e das milhares de cirurgias realizadas.

“Nós estamos fazendo as cirurgias dentro do programa Fila Zero, nesse mutirão de cirurgias, e já zeramos a fila em seis especialidades. Isso é inédito em Cuiabá. Lá no Hospital Metropolitano, em Várzea Grande, já zeramos a fila da bariátrica”, citou.

Também estiveram na assinatura da ordem de serviço: o presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho; os deputados estaduais Paulo Araújo, Max Russi e Chico Guarnieri; a interventora Danielle Carmona e o coi-nterventor Hugo Lima; os secretários de Estado Fábio Garcia (Casa Civil), Laice Souza (Comunicação) e Jefferson Neves (Cultura, Esporte e Lazer); além de vereadores e lideranças regionais.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Quebrando o silêncio e encorajando: “Se precisar, peça ajuda”

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Falar sobre saúde mental é algo desafiador nos tempos que vivemos, mas precisamos quebrar o silêncio e abordar esse assunto. Quantas pessoas estão, neste momento, passando por agonia, sem saber por onde começar? Muitas questões estão acumuladas no subconsciente, transformando a vida em uma aflição, quando, na verdade, a vida é um presente, uma dádiva.

No Brasil, o mês de setembro passou a ser dedicado a essa discussão a partir de 2015, por diferentes entidades que buscam esclarecer a população sobre o tema, usando a cor amarela. Assim surgiu o “Setembro Amarelo”. No entanto, uma campanha internacional teve início nos Estados Unidos após a trágica morte do jovem norte-americano Mike Emme, que tinha 17 anos. A família e os amigos não perceberam que Mike precisava de ajuda, e ele acabou tirando a própria vida.

Recentemente, a família do jovem norte-americano concedeu uma entrevista a um veículo de comunicação e compartilhou a dor da perda, que nunca tem fim para a família e os amigos. Contudo, ao olharem para a mobilização gerada pela morte do filho e a compaixão em ajudar outras pessoas a enfrentar problemas semelhantes por meio das campanhas, o sentimento de dor se transformou em uma missão de ajudar o próximo.

Histórias como essa estão por toda parte. Como mãe, esposa e atualmente servindo à população como primeira-dama do Estado, tenho a responsabilidade de falar sobre o assunto. Quero encorajar as pessoas a olhar mais para o próximo. Não estou falando de cuidar da vida do outro, mas de tentar perceber sinais que podem estar atormentando aqueles ao nosso lado. Da mesma forma, encorajo as pessoas que estão passando por problemas a encontrar um porto seguro e conversar com alguém; esse é o primeiro passo. Os sintomas do suicídio são silenciosos, e o escape se dá com a depressão, e nem sempre conseguimos identificar esses sinais.

Especialistas alertam que a depressão é uma doença psicológica grave e frequentemente subestimada, que pode levar ao suicídio. Caracterizada por alterações de humor, às vezes uma pessoa que demonstra uma alegria constante pode estar escondendo uma dor; tristeza profunda; baixa autoestima e sensação de falta de perspectiva. A depressão pode ter várias causas, incluindo fatores genéticos, perdas pessoais, desilusão amorosa e abuso de substâncias.

A doença faz com que a pessoa se sinta envergonhada, rejeitada e solitária, e, devido à sua subestimação social, pode levar a pensamentos suicidas como uma forma de escapar das angústias. É crucial buscar acompanhamento profissional para o tratamento da depressão, o qual pode reduzir significativamente o risco de suicídio.

Se você está passando por um momento difícil, saiba que não está sozinho(a). Pedir ajuda é um ato de coragem. Converse com alguém de confiança, procure um profissional e, se precisar, ligue para o CVV: 188.

De acordo com a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), no Brasil, 12,6% dos homens, a cada 100 mil, em comparação com 5,4% das mulheres, a cada 100 mil, morrem devido ao suicídio. A única maneira de ajudar uma pessoa que está com pensamentos suicidas é o apoio de pessoas próximas e profissionais. Se precisar, peça ajuda; esse é o melhor caminho. Nem sempre conseguimos superar nossas fragilidades sozinhos. Além dos familiares e amigos, procure um profissional habilitado. O processo não é fácil, mas, com determinação e fé, a superação é uma questão de tempo.

Quem acompanha meu trabalho sabe que já passei por inúmeros desafios com minha saúde, momentos delicados. A única coisa que eu pensava era como superar algo que não dependia apenas de mim. Todas as doenças que enfrentei e a minha superação diária vão além da minha força de vontade. No meu caso, a fé em Deus, a minha família e a ajuda profissional foram primordiais, pois há momentos em que o corpo e a mente cansam. É nesse momento que precisamos ser humildes o suficiente para dizer: “Sim, eu preciso de ajuda”.

A vida é maravilhosa; a vida é um presente diário. “Se precisar, peça ajuda.”

Virginia Mendes é economista, mãe de três filhos, primeira-dama de MT e voluntária nas ações de Governo na área social por meio da Unidade de Ações Sociais e Atenção à Família (UNAF).

Fonte: Governo MT – MT

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