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MATO GROSSO

“O Brasil precisa de mais hospitais assim”, diz paciente de Brasília atendido no Hospital Regional de Rondonópolis

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O Hospital Regional de Rondonópolis, unidade administrada pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT), atende pacientes dos 19 municípios que compõem a Macrorregião Sul de Mato Grosso. A unidade recebeu, no dia 2 de julho de 2024, o paciente Jonathan Domingues de Souza, morador de Brasília que estava de passagem por Mato Grosso.

O visitante participava de uma atividade de pesca esportiva tradicional na região do Rio Itiquira. Porém, ele sofreu um acidente de barco e fraturou cinco vértebras e três costelas, sendo encaminhado para o Hospital Regional para atendimento de urgência, onde ficou internado por 12 dias.

“Após o acidente, fomos para o Hospital Regional de Rondonópolis e lá fiz uma tomografia que constatou que eu tinha quebrado cinco vértebras e três costelas. Fiquei surpreso com o atendimento, não imaginava que seria tão espetacular. Tanto os enfermeiros, como o pessoal da emergência, os cirurgiões, da fisioterapia, além da sala de imagens, da limpeza até a diretoria do hospital, todos realizam um excelente trabalho. Só tenho a agradecer a toda equipe. O Brasil precisa de mais hospitais assim”, elogiou.

O Hospital Regional de Rondonópolis realizou 3.580 procedimentos cirúrgicos de janeiro a junho de 2024, número que aponta para o aumento de 54% em comparação ao mesmo período de 2019, quando foram realizados 2.324 procedimentos.

No primeiro semestre deste ano, as maiores demandas de cirurgias na unidade foram em ortopedia (1.822), cirurgia geral (697) e neurocirurgia (252). Em 2019, neste mesmo período, haviam sido realizados somente 61 procedimentos em neurocirurgia, por exemplo.

Para o secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, o aumento expressivo na porcentagem de cirurgias realizadas pelo Hospital Regional de Rondonópolis demonstra o comprometimento da atual gestão do Estado com a Saúde Pública de Mato Grosso.

“O aumento no número de cirurgias é um reflexo dos esforços contínuos para aprimorar a capacidade e a eficiência dos serviços de saúde prestados pelo Governo do Estado através da SES. Esse resultado demonstra o nosso compromisso em atender as necessidades da população com excelência e qualidade”, destaca o secretário.

O Hospital Regional passa por constante modernização em sua estrutura para melhor atender aos pacientes, garantindo eficiência e agilidade nos procedimentos ofertados. As obras de melhoria estão 39% concluídas.

A diretora do Hospital Regional de Rondonópolis, Milena Polizel, esclareceu que a unidade utiliza 100% da sua capacidade, reduzindo o tempo de internação e permitindo a maior rotatividade de leitos para novos atendimentos.

“Nos últimos 12 meses, reduzimos o tempo de internação dos pacientes, com procedimentos e cirurgias rápidas. Na ortopedia, o tempo médio de internação é de 3,4 dias hoje. Assim, o hospital opera com capacidade máxima, utilizando todos os recursos existentes. A equipe médica sabe que cirurgias rápidas diminuem tanto o tempo de permanência quanto o uso de antibióticos e complicações”, explicou.

A gestora ainda destaca que a unidade oferece atendimento para 19 municípios da Macrorregião Sul pelo Sistema Único de Saúde (SUS). “Mensalmente, são realizados centenas de procedimentos cirúrgicos, atendendo tanto os pacientes locais quanto de municípios vizinhos. Nossa equipe está sempre buscando garantir a excelência e a qualidade dos atendimentos oferecidos a toda comunidade”, finalizou a diretora.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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