Neste ano em que comemoramos o sesquicentenário da imigração italiana ao Brasil e a recente visita do presidente da Itália ao nosso país, é importante lembrar e explorar as estreitas conexões culturais entre as duas nações.
O Brasil e a Itália são dois países que cativaram o mundo com suas histórias ricas, culturas vibrantes e identidades únicas.
Se mergulharmos nas conexões culturais entre os dois países, ficaremos surpresos pelo paralelos e pelos contrastes existentes. Formata-se um jogo complexo de intercâmbio de tradições, valores, ideias e expressões que definem as nossas essências étnicas.
Os laços culturais históricos datam do início da imigração italiana ao Brasil, em 1874, quando esses nossos antepassados deixaram a Itália em busca de novas oportunidades no Brasil.
Os laços históricos entre o Brasil e a Itália datam de vários séculos desde Américo Vespucci, com ondas de imigrantes influenciando a cultura brasileira na culinária, na enologia, na arquitetura e até no futebol e na música.
Se aprofundarmos esta reflexão histórica, vamos lembrar da capacidade de resistência dos dois povos que aceitaram intercâmbio de costumes e tradições muito similares em benefício de uma fusão cultural com grande empatia mútua.
Os dois países são conhecidos pela alegria de viver em suas inúmeras expressões culturais, desde os ritmos de samba nas ruas cariocas até as árias de ópera que lotaram sempre os centros líricos da Itália e do mundo.
Cada nação tem a sua própria herança artística com momentos de convergência cultural, oferecendo um olhar universal simbiótico que vai muito além das fronteiras e divisões geográficas.
Quando se sofre uma imersão na música, arte, literatura e gastronomia do Brasil e da Itália, vemos que juntos marcamos uma bela contribuição para os valores universais.
Como um valor profundo, a família, a comunidade e a tradição ancorado nas identidades comuns de hospitalidade, generosidade e fraternidade, transcendendo o tempo e o espaço.
Temos valores e ideais comuns que nos unem com aspirações universais de amor, conexões familiares e étnicas por meio de uma ponte que nos aproxima a cada dia, apesar da distância física.
Se formos lembrar dos vínculos culturais que nos unem, veremos que essa estreita relação enriquece os dois países, celebrando nossas diferenças e nossas semelhanças, transcendendo fronteiras.
Ao abraçarmos o Ethos de Brasil e Itália, comemoramos o espírito de iniciativa, criatividade e camaradagem que nos caracteriza, tecendo uma rede profunda marcada pela História, Arte e valores que ultrapassam tempo e espaço.
Se navegarmos nessa teia enorme de interesses e valores comuns, veremos o poder de transformação cultural, econômica e social que vão bem além da proximidade linguística e familiar.
Como descendente de italianos, neste momento relevante da imigração italiana ao Brasil, quero celebrar, por meio deste modesto texto, a riqueza deste intercâmbio, honrando a herança daqueles nossos antepassados que iniciaram esta jornada da ponte étnica em 1874.
Uma das propostas da Chapa 2 – “Nova OAB” para fortalecer a inclusão dentro da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) é a criação de uma Comissão de Inclusão e Acessibilidade. De acordo com o candidato à presidência Pedro Paulo, o projeto visa garantir que advogados e advogadas que enfrentam dificuldades por conta de alguma deficiência encontrem portas abertas e todo suporte necessário dentro da entidade.
A ideia da implantação da comissão surgiu após sugestão da advogada Franciele Rahmeier, diagnosticada com transtorno do espectro autista. A jurista, que é candidata à secretária-geral da subseção de Primavera do Leste, declarou seu apoio a Pedro Paulo. Para ele, a Seccional mato-grossense precisa estar sempre aberta a ouvir, debater e criar medidas que garantam equidade também dentro da advocacia.
“Inclusão é conscientização. É ouvir, colocar-se no lugar do outro e permitir que cada um possa contribuir da melhor forma, com as suas experiências. Essa proposta vai auxiliar outros advogados e advogadas, que enfrentam as mesmas dificuldades da Drª Franciele, e assegurar a participação nas discussões sobre o tema em diversas esferas da política. Agradeço a ela por nos abrir os olhos para essa questão”, argumenta Pedro Paulo.
A advogada recebeu o diagnóstico há pouco mais de um ano, mas relata que desde antes tem enfrentado muitas dificuldades. Segundo ela, a principal é o julgamento preconceituoso que, muitas vezes, classifica essas pessoas como incapazes. Ainda conforme Franciele, dentro da própria OAB há esses obstáculos, principalmente quando se procura amparo para o desenvolvimento tranquilo da profissão.
“A gente precisa incluir para igualar essas classes. Tem muita gente que pergunta ‘cadê a OAB?’. A OAB, infelizmente, parece que tem medo de dar a cara a tapa em relação aos direitos que são nossos. O Pedro Paulo deu atenção a essa proposta não com teor político, mas com teor de acolhimento, no sentido de propor a mudança dessa realidade que temos hoje. Estávamos esquecidos e agora estamos sendo ouvidos”, afirma Franciele Rahmeier.
A chapa liderada por Pedro Paulo tem como vice-presidente a Drª Luciana Castrequini, como secretário-geral o Drº Daniel Paulo Maia Teixeira, a secretária-adjunta Drª Adriana Cardoso Sales de Oliveira e como tesoureiro o Drº Rodolpho Augusto Souza Vasconcellos Dias. O grupo, formado ainda por conselheiros titulares e suplentes, reúne membros da Capital e também de subseções do interior.