As fortes chuvas que caem sobre a Coreia do Sul seguem fazendo mais vítimas. As fontes oficiais afirmam que pelo menos 37 pessoas morreram e outras nove permanecem desaparecidas.
Segundo a agência de notícias Yonhap, a maior parte das fatalidades aconteceram no sudeste da província de Gyeongsang do Norte, onde 19 pessoas morreram por conta dos deslizamentos de terra. As autoridades ainda buscam por oito pessoas na região.
Por todo o país, ao menos 35 pessoas ficaram feridas em decorrência das fortes chuvas, e cerca de nove mil pessoas em 14 cidades tiveram de deixar suas casas por risco de desabamento e pelo menos 80 rodovias foram destruídas ou danificadas.
De acordo com o ministério da agricultura sul-coreano, quase 20 mil hectares de fazendas ficaram alagados.
Nesta manhã, as autoridades locais resgataram um ônibus que ficou preso em um túnel subterrâneo na cidade de Onsong, todos os nove ocupantes do veículo morreram. O túnel possui 685 metros de extensão e foi inundado após o colapso das barreiras de contenção dos rios da região. As autoridades estimam que 15 veículos ainda estejam no túnel.
Os serviços meteorológicos afirmam que as chuvas devem seguir castigando o país. Nas províncias de Jeolla do Sul e Gyeongsang do Sul devem receber um volume de chuva de 50 milímetros por hora, além de um adicional de 300 mm até terça-feira. As autoridades locais ainda emitiram um comunicado avisando a população de toda a Coreia do Sul de que o risco de deslizamentos por quase todo o território é o mais alto possível. Somente na ilha de Jeju, o risco não é grave.
Segundo o ministério da defesa sul-coreano, 472 militares foram disponibilizados para auxiliar nos resgates e auxiliar nas operações.
De acordo com a Administração Meteorológica Coreana (KMA), os 489 milímetros de chuva que caíram no país desde junho, são 30% a mais do que nos anos anteriores.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.