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Número de mortos palestinos passa de 2.750 na Faixa de Gaza

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Reprodução / CNN Brasil – 16.10.2023
Bombardeio na Faixa de Gaza

O total de mortos palestinos pelo conflito com Israel atingiu a marca de 2.750, disse o Ministério da Saúde em Gaza nesta segunda-feira (16). Destes, mais de 750 são mulheres e crianças.

O número de feridos aumentou para 9.700, acrescentou o ministério.

As autoridades de saúde também afirmaram que há 58 mortes na Cisjordânia, além de pelo menos 1.250 feridos.

O número de mortos pode aumentar conforme as tropas de Israel avançam sobre território palestino por terra e intensificam os bombardeios aéreos, principalmente no norte do enclave.

No dia 7 de outubro, o Hamas lançou mísseis contra o território de Israel, provocando a contra-ofensiva do país hebreu.

O Hamas disse que a operação foi uma retaliação ao ataque à mesquita de Al-Aqsa, na Jerusalém Oriental, e à crescente violência dos israelenses contra os palestinos.

Israel também cortou o fornecimento de água e eletricidade de Gaza, piorando ainda mais as condições de vida numa área que tem sofrido um cerco desde 2007.

Autoridades em Gaza dizem que o enclave enfrenta uma catástrofe humanitária iminente, com a usina sendo completamente desligada em poucas horas devido ao esgotamento do combustível.

Israel anunciou na segunda-feira um bloqueio “total” à Faixa de Gaza, incluindo a proibição de alimentos, combustíveis e água após a ofensiva do Hamas.

O ministro das Relações Exteriores, do Egito, Sameh Shoukry, disse nesta segunda-feira (16) que Israel não permitiu a saída das pessoas presas na Faixa de Gaza pela passagem de Rafah, a principal rota para chegar no Egito.

Ele completou dizendo que a situação dos palestinos em Gaza segue “perigosa”.

Israel ordenou a saída dos civis do norte da Faixa de Gaza em meio à ameaça de mais bombardeios e de uma invasão terrestre.

O gabinete do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, negou, na madrugada desta segunda (16), a existência de um acordo de cessar-fogo temporário em Gaza para permitir a retirada de estrangeiros da região.

Fonte: Internacional

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