O total de mortos palestinos pelo conflito com Israel atingiu a marca de 2.750, disse o Ministério da Saúde em Gaza nesta segunda-feira (16). Destes, mais de 750 são mulheres e crianças.
O número de feridos aumentou para 9.700, acrescentou o ministério.
As autoridades de saúde também afirmaram que há 58 mortes na Cisjordânia, além de pelo menos 1.250 feridos.
O número de mortos pode aumentar conforme as tropas de Israel avançam sobre território palestino por terra e intensificam os bombardeios aéreos, principalmente no norte do enclave.
No dia 7 de outubro, o Hamas lançou mísseis contra o território de Israel, provocando a contra-ofensiva do país hebreu.
O Hamas disse que a operação foi uma retaliação ao ataque à mesquita de Al-Aqsa, na Jerusalém Oriental, e à crescente violência dos israelenses contra os palestinos.
Israel também cortou o fornecimento de água e eletricidade de Gaza, piorando ainda mais as condições de vida numa área que tem sofrido um cerco desde 2007.
Autoridades em Gaza dizem que o enclave enfrenta uma catástrofe humanitária iminente, com a usina sendo completamente desligada em poucas horas devido ao esgotamento do combustível.
Israel anunciou na segunda-feira um bloqueio “total” à Faixa de Gaza, incluindo a proibição de alimentos, combustíveis e água após a ofensiva do Hamas.
O ministro das Relações Exteriores, do Egito, Sameh Shoukry, disse nesta segunda-feira (16) que Israel não permitiu a saída das pessoas presas na Faixa de Gaza pela passagem de Rafah, a principal rota para chegar no Egito.
Ele completou dizendo que a situação dos palestinos em Gaza segue “perigosa”.
Israel ordenou a saída dos civis do norte da Faixa de Gaza em meio à ameaça de mais bombardeios e de uma invasão terrestre.
O gabinete do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, negou, na madrugada desta segunda (16), a existência de um acordo de cessar-fogo temporário em Gaza para permitir a retirada de estrangeiros da região.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.