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Número de mortos na Faixa de Gaza sobe 22,7 mil

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Destruição na Faixa de Gaza
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Destruição na Faixa de Gaza

O número de mortos na Faixa de Gaza durante a guerra entre Israel e o grupo fundamentalista islâmico Hamas subiu para 22.722, informou o Ministério da Saúde do enclave palestino neste sábado (6).

Segundo as autoridades locais, o novo boletim inclui 122 pessoas mortas nas últimas 24 horas e outras 58.166 feridas.

Os números são divulgados no mesmo dia em que o Hezbollah assumiu a responsabilidade pelo lançamento de foguetes contra o norte de Israel como uma “resposta inicial” ao assassinato do líder do Hamas, Saleh al-Arouri, ocorrido num ataque perto de Beirute.

A informação foi divulgada pelo jornal israelense Haaretz, citando uma declaração do Hezbollah, segundo a qual foram lançados 62 mísseis, aumentando a tensão na fronteira entre Israel e o Líbano e ameaçando uma extensão do conflito que começou em 7 de outubro, quando o Hamas invadiu e atacou Israel a partir do Faixa de Gaza.

“Como parte da resposta inicial ao assassinato do grande líder Sheikh Saleh al-Arouri, a resistência islâmica atacou a base militar de observação e controle aéreo do radar Meron com 62 mísseis de diferentes tipos”, afirmou o Hezbollah.

Separadamente, o exército israelense informou que cerca de 40 mísseis foram disparados contra a região de Meron a partir do Líbano e destacou que as suas forças atacaram em resposta a uma célula responsável por alguns destes lançamentos.

As sirenes de alerta aéreo voltaram a soar em comunidades do norte de Israel e da Alta Galileia, segundo as tropas israelenses.

Ontem, o líder do grupo xiita libanês Hezbollah, Hassan Nasrallah, já havia alertado que é inevitável responder à morte, há poucos dias, do “número dois” do braço político do Hamas, Saleh al Aruri, durante um atentado.

Durante o seu segundo discurso em dois dias, Nasrallah insistiu que o assassinato do seu “irmão e amigo do Hamas não ficará sem resposta”, ao mesmo tempo que alertou que se aproxima a retaliação definitiva pelo primeiro ataque aos subúrbios da capital em quase 17 anos.

“Não ficaremos calados diante de uma violação deste nível, porque isso significaria que todo o Líbano ficaria exposto.Todas as cidades, vilas, figuras ficariam expostas”, acrescentou.

Os ataques de hoje ocorrem durante a quarta visita à região do secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken.

Fonte: Internacional

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MUNDO

Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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