O Ministério da Saúde em Gaza informou nesta quinta-feira (2) que o número de mortos no enclave pelo conflito com Israel subiu para 9.061, dos quais mais da metade são mulheres e crianças. Além disso, o total de feridos atingiu a marca de 32 mil.
Em Israel, o número de mortos permanece em 1.405. Com isso, o conflito atingiu a marca de mais de dez mil mortos em menos de um mês, já que a guerra entre Israel e o grupo armado palestino Hamas teve início em 7 de outubro.
Na madrugada desta quinta-feira, as Forças de Defesa de Israel bombardearam o campo de refugiados Jabalaia pelo terceiro dia consecutivo, segundo a Al-Jazeera, deixando 29 pessoas mortas, além das 50 e 27 na terça e na quarta, respectivamente.
O conflito entrou em uma nova fase na última semana, quando Israel iniciou a ofensiva por terra, com tanques entrando no território controlado pelo Hamas.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, negou que esteja disposto a um cessar-fogo e dobrou a aposta na guerra, mesmo que o Hamas ainda mantenha mais de 200 reféns.
Já quanto aos feridos, eles começaram a ser transportados para o Egito na quarta-feira (1º), quando a passagem de Rafah foi aberta pela primeira vez. Mesmo assim, os hospitais de Gaza seguem com a capacidade acima do suportado.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.