O total de mortos palestinos pelo conflito com Israel atingiu a marca de 3.300, disse o Ministério da Saúde em Gaza nesta quarta-feira (18). O número de feridos aumentou para 13.000, acrescentou o ministério.
Além disso, 61 palestinos foram mortos na Cisjordânia, onde outros 1.250 estão feridos.
Em Israel, o número de mortos está estável há pelo menos três dias, estagnado em 1.400, com outros 3.500 feridos.
O número de mortos na Faixa de Gaza disparou nesta quarta-feira por conta do bombardeio ao hospital na Cidade de Gaza, que deixou mais de 500 mortos, segundo o Ministério da Saúde local.
O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, decretou três dias de luto oficial em memória das vítimas do ataque ao hospital Ahli Arab. Ele classificou o ocorrido como um massacre, acrescentando mais tensão a uma região já dilacerada pelo conflito.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, desembarcou nesta quarta-feira (18), em Tel Aviv, em Israel, onde vai se encontrar com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e também teria agenda com lideranças árabes.
No dia 7 de outubro, o Hamas lançou mísseis contra o território de Israel, provocando a contra-ofensiva do país hebreu.
O Hamas disse que a operação foi uma retaliação ao ataque à mesquita de Al-Aqsa, na Jerusalém Oriental, e à crescente violência dos israelenses contra os palestinos.
Israel também cortou o fornecimento de água e eletricidade de Gaza, piorando ainda mais as condições de vida numa área que tem sofrido um cerco desde 2007.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.